Richelle Mead - Bloodlines

Bloodlines
Título: Bloodlines
Autor(a): Richelle Mead
Editora: Razorbill
Gênero: Infanto-Juvenil
Nº de Páginas: 421
Ano: 2011
Avaliação: 
Skoob
Sydney is an alchemist, one of a group of humans who dabble in magic and serve to bridge the worlds of human and vampires. They protect vampire secrets - and human lives. When Sydney is torn from her bed in the middle of the night, at first she thinks she's still being punished for her complicated alliance with dhampir Rose Hathaway. But what unfolds is far worse. Jill Dragomir - the sister of Moroi Queen Lissa Dragomir - is in mortal danger, and the Moroi must send her into hiding. To avoid a civil war, Sydney is called upon to act as Jill's guardian and protector, posing as her roommate in the last place anyone would think to look for vampire royalty - a human boarding school in Palm Springs, California. But instead of finding safety at Amberwood Prep, Sydney discovers the drama is only just beginning.
A resenha contém spoilers da série anterior à esta, Academia de Vampiros
Não é novidade para ninguém que eu simplesmente amo a série Academia de Vampiros.
E é sempre uma tortura ter de esperar semanas para meu exemplar chegar pela Amazon, e eu poder continuar esta incrível saga! AV é uma das minhas séries preferidas de todos os tempos, e uma das melhores atualmente no mercado!
E acontece que, seis livros depois, meu ânimo pela série não diminuiu. Pelo contrário: fiquei com DPL (Depressão Pós-Leitura). Afinal, Last Sacrifice seria literalmente o Último Sacrifício, e, depois, nada mais de Rose, Dimitri, Lissa, Christian e a turma toda. Fui fuçar no site da autora, a Richelle Mead, para ver se encontrava algo a respeito do filme, já que não queria me despedir dos amados livros tão rápido assim. E o que encontro? Algo mil vezes melhor: a Richelle escreveria um spin-off para a série, chamado Bloodlines. Não preciso dizer que quase dei saltos de alegria no ar, certo? Embora já sabendo que a sarcástica e inesquecível Rose não seria mais a protagonista, minha ansiedade não retraiu-se. E aqui estou eu, exatos dez meses depois, prestes a dizer o que achei do aguardado livro...
E para quem não conhece a série, os vampiros são divididos aqui em três categorias, que vou explicar bem rapidamente: Moroi (os bons), Strigoi (os maus), e Damphirs (Prole de Moroi com humanos ou com outros Dhampirs - são os Guardiões dos Moroi, que os protegem dos Strigoi). Nesse universo, os Moroi também têm um governo monárquico paralelo ao dos humanos. Não, nenhuma dimensão mística ou coisa do tipo. Eles apenas vivem em segredo, e têm um rei (no caso, uma rainha), uma Corte, e escolas para educarem seus filhos e onde os Dhampirs são treinados para protegê-los. Só que o que iremos trabalhar daqui para frente não terá como foco os vampiros. De alguma forma, a autora voltou-se para Sydney Sage (a Alquimista da série original), que é uma Alquimista, e torna-se a protagonista desta nova empreitada. O trabalho da Sydney é cobrir os rastros deixados por vampiros no mundo humano, como contornar casos sobre aparições das criaturas noturnas em lugares públicos e coisas assim. E, mudando um pouco de assunto, têm essa coisa na lei dos Moroi que não permite que um rei ou rainha se eleja sendo ele/ela o único membro de sua família (não havendo descendentes). E o que acontece é que a rainha Lissa, uma das antigas protagonistas e ainda princesa na série anterior, infelizmente, era a última de sua linhagem. Mas, ao fim de Last Sacrifice, a Lissa descobre que têm uma irmã bastarda, que é Jillian Mastrano (o que foi uma surpresa para todos e também para nós, leitores). Isso faz com que seus planos de tomar o governo Moroi das mãos de corruptos não sejam atrapalhados por uma lei estúpida, e Lissa se elege rainha. Mas ainda existem aqueles que não estão nada felizes com sua eleição, e, para expressar claramente isso, cometem atentados à vida de Jill, tentando fazer, dessa forma, que Lissa torne-se a única viva em sua família e, assim, perca o direito ao trono. Só que a nova rainha está lutando para mudar essa lei a tempo, e, enquanto isso, para proteger a vida da meia-irmã, a envia para uma escola interna em Palm Springs. E onde a Sydney, a Alquimista que mencionei anteriormente, entra na história e ainda por cima vira a protagonista de tudo? Lembram que eu disse que a tarefa dos Alquimistas é cobrir rastros deixados pelos vampiros, para que assim os humanos não os descubram e tudo vire um caos total? Pois é. Com essas disputas monárquicas por poder, o balde não está sendo chutado e causando o maior estardalhaço só na Corte vampira, se é que me entendem. A ingenuidade dos humanos com relação aos vampiros está em jogo, e Sydney, Alquimista em busca de redenção, voluntaria-se para ir com Jill até a escola em Palm Springs, tornando-se assim uma espécie de protetora, ao lado do Guardião da garota, Eddie, e o irônico e também amargo (o melhor personagem!), Adrian Ivashkov (protagonista da série anterior, que continua mantendo seu cargo frontal aqui), porque ele não tinha nada de melhor para fazer na Corte (rsrs), então embarcou nessa aventura!  Outros grandes mistérios a respeito de caçadores de vampiros e - pior - Strigoi que rondam a área, correm soltos por Palm Springs, e a tarefa de manter a princesa Jill segura torna-se ainda mais arriscada. E ainda há aquela coisa estranha das tatuagens "mágicas", que são bem famosas em Amberwood... Essas tatuagens dão poderes especiais nos alunos, como aumento de QI, resistência física e coisas do tipo. E a Sydney suspeita que um Alquimista corrupto (apenas fórmulas Alquimistas podem fazer isso), está distribuindo essas tatuagens em troca de dinheiro.
Bloodlines não valeu toda a minha expectativa. Infelizmente. Bem, o que posso dizer? Talvez eu estava tão eufórico que esperava algo mais... Brilhante? Surpreendente? O que estou querendo dizer é que as grandes revelações não são tão, tipo, uau!, como nos livros anteriores. E isso porque, entrando no caso do Alquimista corrupto que vende tatuagens mágicas, a autora deixa pistas ao longo de toda a trama sobre quem ele é, e, no fim, não dá em outra mesmo. Tudo bem, poderiam ser pistas falsas, mas a coisa é que não são! Então você fica tipo: Nossa! Só descobriu isso agora!? E a Sydney também parece não estar nada igual àquela de Academia de Vampiros, que aparentava ser uma garota decidida e forte. Em Bloodlines, a Sydney transformou-se em uma alguém fraca, muito influenciável pelas ideias dos outros, e até mesmo hipócrita. Resumindo, não sou lá muito fã dela. Nunca fui.
Fora isso, Bloodlines não é um livro ruim. A trama das tatuagens, apesar de previsível, é bem bolada e nunca imaginada antes por qualquer escritor (é isso que amo na Richelle e, claro, a sua melhor criação, a Rose!).
E mesmo não sendo tudo que eu esperava, Bloodlines não deixa de ser um ótimo livro. Convenhamos... É a Richelle Mead. Aquela mulher não escreve nada ruim! Eu quero, preciso ler The Golden Lily logo. Pena que só sairá ano que vem...

Um comentário:

Anne Eternity disse...

Eu estou demorando pra ler esse.. não sei o pq..
Só não está me prendendo como os outros...

Eu vou ler.. é claro, só não estou ansiosa por isso..