Beyoncé - 4

Preparados para a última resenha musical da rodada?
Não vou prolongar muito... Vamos direto ao faixa-por-faixa!
Capa Standard Edition
01. 1+1: 4 abre com uma música que também leva um número no título. E não apenas uma música comum. Uma balada extra-sentimental (e preferida da própria Beyoncé dentre todas as outras), que traz como instrumentos teclado, guitarra e até alguns sons digitais que, juntos, pensei eu, dariam um verdadeiro desastre. Mas o efeito foi exatamente o contrário. Ok, eu praticamente odiei a música na primeira vez que a ouvi. Achei os vocais da Beyoncé bastante exagerados (e ainda acho), e a melodia entediante, mas depois fui me acostumando, e me dei conta de que 1+1 está sim na linha de melhores de todo o disco, como sua própria criadora acredita. A letra boba de tão simples e romântica faz o ouvinte apaixonar-se por ela, não de cara, mas após um longo processo de adaptação a esse novo estilo, não presente nos discos anteriores, e logo a faz ficar viciante! Só perde um pontinho por causa dos vocais forçados, que mencionei anteriormente. (0 a 5): 4
02. I Care: I Care é uma contra-balada que dá continuidade à tracklist após 1+1. Não é minha preferida, nem está na minha playlist de hits para o álbum, mas até mesmo eu, o altamente crítico VDC, foi obrigado a não dar menos que 4 para I Care. Pode não ser um dos pontos altos de todo o 4, mas aqui é possível ter uma ideia da dimensão da voz da cantora, e perceber que a música têm até mesmo uma certa raiva, reforçada no fim pelos gritos e a forma como a última repetição do refrão é performada. Perde um pontinho de nada apenas porque não me identifiquei muito (ou porque sou chato), mas, se fosse outra pessoa avaliando, com certeza daria cinco. (0 a 5): 4
03. I Miss You: A pior faixa do álbum 4 chama-se I Miss You. À esta altura, todos já sabem que não sou lá muito fã de indie-pop e músicas com tons baixos, e a reação com esta em particular não foi diferente. Eu daria 1, não fossem pelos vocais finais, que aumentam um pouco de volume. E, mesmo assim, a letra é pouco original e cativante. (0 a 5): 2
04. Best Thing I Never Had: Best Thing I Never Had ocupa o lugar de luxo do disco, o quarto. É uma contra-balada não tão lenta, embalada pelo mais leve e rápido toque do piano, e a voz, aqui, grave e poderosa de Knowles. Apreciei a letra, a mixagem, a escolha de instrumentos... Exceto os vocais. Não sei. Parece que ela fez o mesmo que em 1+1: exagerou. Mas aqui parece ter exagerado mais ainda (vide o fim da música), e o refrão não me animou muito... (0 a 5): 3
05. Party (Feat. André 3000): Não fosse por I Miss You, a pior faixa de trabalho seria Party, com o André 3000. Contêm samples de qualquer música famosa dos anos 80, que não me preocupei em buscar o nome, porque de qualquer forma não gostei. Com samples ou não, a batida da música é arrastada e a sensação de mais de uma Beyoncé cantando ao mesmo tempo, ao menos para mim, é incômoda e não agrada muito. O rap de André 3000 também não ajuda muito na pontuação final! Infelizmente, de 0 a 5, Party recebe 2.
06. Rather Die Young: Antes de ouvir da metade do álbum para frente, Rather Die Young era minha música preferida. Gostei da maneira como Beyoncé fez a música ficar leve, descontraída, amorosa e... Doce. Embora Rather Die Young tenha seu brilho oprimido por canções de peso que viriam a seguir, como Love On Top e I Was Here. Apenas por isso, perde o ponto que manteria sua integridade. A voz da artista aqui pode não ser o grande destaque do 4, mas é imprescindível avaliar a canção em menos do que, em 0 a 5, 4.
07. Start Over: Start Over segue a linha de contra-baladas do álbum (as outras foram I Care, Best Thing I Never Had e Rather Die Young), e seu grande destaque não é a letra, os arranjos, ou até mesmo a mixagem final, mas sim os vocais de Knowles. Ainda tenho dúvidas, pois não sei em qual música eles estão melhores: esta ou I Was Here. Mas é inegável que a canção torna-se perfeita e capaz de abalar os sentimentos de seu ouvinte apenas porque é interpretada por Beyoncé. Se fosse por qualquer outro cantor ou cantora, certamente não ganharia, de 0 a 5, 5!
08. Love On Top: Finalmente chegamos à parte pop do disco, que compreende de Love On Top até Run the World (Girls). E, desde o início de Love On Top, fica claro que foi escrita por um coração apaixonado. A melodia calmante e, ao mesmo tempo, vibrante, unida aos poderosos vocais de sua intérprete, fazem a letra ganhar vida própria, e tornam Love On Top uma das faixas "Top's" do disco (Rsrs). Perde apenas um pontinho por ficar repetindo o refrão no fim. Se ela o tivesse feito apenas duas vezes, não teria problema, mas mais de 4!? Devemos saber a hora de parar, certo? (0 a 5): 4
09. Countdown: Countdown é a faixa mais pop de todo o álbum, e certamente uma das mais viciantes! Apesar de sua longa duração, Beyoncé soube guiar seu ouvinte até o fim, sem fazê-lo ficar cansado, porque cada nova rima é uma surpresa, e o refrão tão doce e dançante como todo o resto! O fim também não peca, e deixa, sem querer, um eco em sua mente: baby is a (TEN!), we dress into the (NINE!), he keep me on his (EIGHT!)... (0 a 5): 5
10. End of Time: End of Time segue a bem trabalhada linha pop de sua antecessora, Countdown. Mistura batidas cativantes com vocais poderosos e uma letra direta, sem complicações e apaixonante! Parece até mesmo que você, ouvinte, é a pessoa para quem Beyoncé se declara. Resultado: sucesso na certa! (0 a 5): 5
11. I Was Here: I Was Here é, com certeza, o ponto alto de 4, e a música devia ter sido deixada por último na tracklist, pois fecharia com chave de ouro o disco. Disposta desta forma, faz Run the World (Girls), a seguinte, parecer uma espécie de faixa bônus. ANYWAY. Falando da canção... Ela é perfeita. Não têm mais o que dizer. A letra (SUPER original), os ultra-poderosos vocais de Knowles, os arranjos finais e backing-vocals... I Was Here é minha preferida e, se Deus Beyoncé quiser, se tornará um single futuramente! (0 a 5): 5
12. Run the World (Girls): Primeiro single do álbum e último na tracklist, Run the World (Girls) é uma faixa pop com um estilo que pelo menos eu nunca ouvi antes. Foi baseada em sons africanos, bem como a coreografia inspirada em passos naturais do continente, e acho que foi isso mesmo que eu pensei ao ouvir da primeira vez. Não sei... Os tambores e outros instrumentos rudimentares do tipo fazem você lembrar de certos detalhes das aulas de História. De qualquer forma, Girls é definitivamente inferior a outras do disco como I Was Here e Start Over, mas nem por isso deixa de ser boa, e nem perde sua integridade. É sim bastante diferente de todas as outras no 4, e por isso parece ter identidade própria. Gosto de músicas assim. (0 a 5): 5
PS: Adorei os movimentos de ombros que ela faz no clipe! Segundo ela, são passos de tribos africanas para o acasalamento. o.O
Capa Deluxe Edition
Faixas Bônus Deluxe Edition (Disco 2):
Excluindo os remixes
01. Lay Up Under Me: O disco 2 da Deluxe Edition começa com Lay Up Under Me, uma canção mediana e que não traz nada de novo, e que você rapidamente esquece após ouvir pela primeira vez. Não chega a ser decepcionante, mas, comparada a I Was Here, Love On Top, Start Over, Run the World (Girls) e essa "galera" toda... Não têm absolutamente nenhuma chance! (0 a 5): 3
02. Schoolin' Life: Schoolin' Life é a melhor de todas as faixas da edição de luxo. Me lembrou bastante Run the World (Girls), embora os temas sejam bastante diferentes. Gostei da letra brincalhona e sexy, mas Beyoncé podia ter brincado um pouco mais aqui. A canção pede certo deboche por parte do intérprete, e, na minha opinião, Knowles a performou séria demais. (0 a 5): 4
03. Dance For You: Têm um nome pequeno, mas, com relação à sua duração... Excede os seis minutos! E, por mais estranho que pareça, não deixa de ser ruim, embora você se canse em determinada parte entre o meio e o fim. O refrão é legalzinho, mas não sou lá muito fã do resto. (0 a 5): 3
Faixa Bônus do Japão:
13. Dreaming: Quando ouço Dreaming, sempre me faço a pergunta: Isto é "Halo", não é? Porque Dreaming aparenta ter samples da famosa música da própria artista e, como sua oriunda, não é ruim. Mas não sou lá muito admirador de canções que são samples completos de outras. Tudo bem, pode haver um trecho instrumental ou vocal ou qualquer coisa do tipo durante um curto período, mas durante toda a faixa? Acho que não. Devido a isso, Dreaming recebe, de 0 a 5, 4. E só porque eu gosto de Halo, porque a letra não é lá essas coisas também!
No fim, 4 recebe, ironicamente, de 0 a 54. É com certeza o melhor dos álbuns dela, seguido por I Am... Sasha Fierce, Dangerously In Love e B'Day, e traz a maior diversificação de estilos que a cantora já ousou trabalhar. Têm baladas, contra-baladas, R&B, traços caribenhos, africanos, pop, rock... Enfim, tudo! E não sei vocês, mas prefiro muito mais a capa da edição Standard. Na semana após o lançamento comprei a Deluxe, mas não me importaria se, por algum erro de fábrica, as artes fossem trocadas... Mas para o que você não fecha os olhos por algumas músicas a mais?
E queria também lembrar a todos da promoção que tá rolando no blog, Banho de Sangue (banner ali ao lado), em que você ganha livro e filme de Carrie, a Estranha, de Stephen King. Ajudem a divulgar nas redes e, principalmente, participem!!! E também chegaram uns livrinhos esta semana, mas como meu cabo USB sumiu, ainda não fiz o post. Mas assim que encontrá-lo prometo divulgar as novidades!

C U Soon,
VDC

3 comentários:

Igor disse...

BEYONCÉ ROCKS!

Poliana Araújo disse...

Oi, tudo bom?
A beyonce é uma diva mesmo!
Estou aqui para te falar sobre a parceria que você falou, felizmente eu estou aceitando uma última parceria que é a sua, adorei seu blog, muito lindo.
Peguei seu banner já!
Oii, primeira visitinha por aqui o/
Adorei seu blog! Muito fofo...
Estarei comentando seus post!
E seguindo, me segue também!
Território das garotas
@territoriodg
Bjss *-*
http://territoriodascompradorasdelivro.blogspot.com/

Victor disse...

melhor album dela!!!!! amoo Love On Top e Countdown, as melhores músicas do 4!!!!