Christina Aguilera - Bionic

Inaugurando novo cronograma (uhuu!!)
E, como o combinado, na segunda teremos uma resenha musical e, na terça, uma literária (que já está pronta, só falta ser editada - ficou meio grandinha, rsrs - e postada!).
Então, eu estava com dúvida sobre qual álbum resenhar esta semana, e decidi ir por aquele que mais ouvi!!
Que é...
Seguindo o especial "Meus Flops Favoritos", logo após Young Foolish Happy, temos Bionic, de Christina Aguilera, lançado em 2010 e precedido pelo lead single Not Myself Tonight. Sinceramente, não sei porque o álbum fracassou em vendas! Digo, as músicas são todas ótimas, com exceção de umas ou outras, mas este flop em especial eu realmente não entendi!!
Vamos à resenha?
01. Bionic: O disco já abre com a faixa-título e uma batida eletrônica meio mid-tempo, meio futurista. A letra é rápida e sexy, no melhor estilo Cannibal, de Ke$ha, e você rapidamente fica envolvido pelo refrão, bem como a parte em que a artista fica repetindo X-T-T-T-I-I-N-A-A-A. Com certeza um dos melhores pop's que já ouvi!! Devia ter virado single! Sem dúvida atingiria um Top 10 na Billboard, senão o 1º lugar. De 0 a 5: 5.
02. Not Myself Tonight: A segunda faixa continua o ritmo animado de Bionic, e atende pelo nome de Not Myself Tonight. Também é o primeiro single do trabalho, e o videoclipe para a canção até chegou a ser comparado ao estilo da Lady Gaga, mas, sinceramente, não vi a conexão!! Christina só interpretou uma imagem sexy (tudo bem, excessivamente sexy e com umas coisinhas muito sugestivas), mas não sei como isso pode ser ligado à Gaga! Eu particularmente adoro a música (tanto a letra e a batida quanto o videoclipe), só não gosto do finalzinho, que estraga um pouco a diversão do ouvinte! Ah, vamos lá! Diga que não ficou incomodado com a "falha" na música durante o alto alcance de voz da Christina ou os gemidos na conclusão, que parecem durar uma eternidade, quando a música já acabou satisfatoriamente? De 0 a 5: 4.
03. Woohoo (Feat. Nicki Minaj): Esta era uma das músicas que eu estava mais ansioso para ouvir quando coloquei o Bionic para tocar pela primeira vez, simplesmente por ser um feat. com a magnífica Nicki Minaj!! Woohoo mantêm a leveza e descontração de Bionic e Not Myself Tonight, mas a letra não conseguiu me cativar o bastante, e o tamanho da música só contribuiu para a mesma perder uns pontinhos!! O problema aqui não é uma duração mínima, de 1 mísero minuto. Ao contrário. São quase seis. Algo que acho exagerado pacas para uma canção que já teria sua devida finalização, tipo, no terceiro minuto. Com Woohoo é assim: quando você pensa que a música vai acabar, vêm outro verso!! De 0 a 5: 3.
04. Elastic Love: O disco prossegue o tema sexy e club com a faixa indie-pop Elastic Love. Não gosto de indie, e, exatamente por isso, a música não foi lá muito bem recebida por mim. Achei uma das piores, e muito chata! A letra também é bobinha, e a voz de Aguilera está muito baixa e fraca. De 0 a 5: 1.
05. Desnudate: Desnudate é um pop que mistura o inglês e espanhol, algo que raramente aprovo, mas que Christina gosta de utilizar muito em suas composições. A música não é lá essas coisas, porque acho a letra muito aquém das capacidades de artista de Aguilera, mas a batida até que é envolvente. De 0 a 5: 3.
06. Love & Glamour (Intro): Algo que todos devem saber é: Christina praticamente ama fazer melodias intro antes de algumas músicas em seus discos, que geralmente duram segundos, no máximo um ou dois minutos, e são uma espécie de prévia da faixa seguinte, podendo ser uma conversa, só instrumental ou uma pequena canção. Por isso seus álbuns têm de 18 a 20 faixas, não menos que isso (exceto o primeiro da carreira, Christina Aguilera). Não sou lá muito fã disso, principalmente porque a adição dessas faixas intro não acrescenta nada ao álbum, só o deixa com uma duração maior! Love & Glamour dura 47 segundos e é uma espécie de diálogo/entrevista de Aguilera com alguém, o que é completamente desnecessário! De 0 a 5: 1.
07. Glam: Glam, após ser introduzida por Love & Glamour, mostra-se ser um pop calmo e baixo, mas que não deixa de explorar a voz de Aguilera (embora só no fim), e a letra, apesar de não ter nada de especial, expressa bem a personalidade de sua autora: uma pessoa perfeccionista, que se acha bonita não importando o que os outros dizem (bem, bonita ela é mesmo, rsrs), e segue sua própria religião: o Fashion! Palavras dela, não minhas... De 0 a 5: 3.
08. Prima Donna: Após uma pequena rodada de músicas medianas, Bionic volta a tocar a todo vapor com Prima Donna, uma faixa que segue levemente a linha da faixa-título e Not Myself Tonight. A letra ainda não têm nada de especial, apenas Aguilera afirmando que é uma Prima Donna (primeira dama), e que pode dominar o mundo por ser melhor que os outros ao seu redor - adoro a forma como ela é sincera sobre ser tão mean girl!! - mas a forma como a música é conduzida pelos fortes vocais da artista e o viciante refrão (que fica remanescente em sua mente após o término da faixa), fazem Prima Donna ter uma boa pontuação ao meu ver! De 0 a 5: 4.
09. Morning Dessert (Intro): Como podem ver pelo título, Morning Dessert é outra faixa-intro! Totalmente desnecessária, e que, se fosse o caso e Aguilera preferisse, podia ter juntado com a próxima, Sex For Breakfast, e feito uma única música, já que a letra é praticamente a mesma!! De 0 a 5: 2.
10. Sex For Breakfast: Sex For Breakfast abre a ala de baladas e contra-baladas do disco, embora não seja pertencente a nenhum dos dois gêneros, e esteja mais para um pop urbano simples, mas que se destaca pela... Hum... Especificidade da letra (esta é a palavra certa?). Bem, vejam só a história: Christina se separou do marido, com quem teve o filho Max, e ela sente falta do sexo matinal que eles tinham logo antes de irem para o trabalho... E canta descaradamente sobre isso, com frases como não vou deixar você dormir/ te quero fundo dentro de mim - logo irei sentir seu mel fazer meu suco fluir/ creme de framboesa, tão irreal tão faminta por você/ você me prova, e eu provo você. Eu só fiquei rindo enquanto ouvia, e não conseguia parar mais, embora a letra fosse lenta e relaxante!! Talvez por isso - por Aguilera não ligar em colocar uma coisa dessas num álbum, e que se danem os críticos - que acho Sex For Breakfast a letra mais genial de todo o álbum! Mas não minha preferida. De 0 a 5: 4.
11. Lift Me Up: Começam as baladas, e Lift Me Up prova outra vez a capacidade vocal e criativa de Aguilera, com uma letra emocionante, mas que não dá muitas pistas sobre o que se trata. Tipo, era sabido que, com a separação, Bionic traria algumas músicas depressivas, e Lift Me Up certamente é sobre superação, mas os fãs ficaram meio confusos! Aqui Aguilera meio que diz, nas entrelinhas, que precisa de seu ex-marido para Erguê-la, mas, em outras canções, como You Lost Me e Stronger Than Ever (que ainda estão por vir na tracklist), ela se mostra independente e uma mulher forte, que sabe o que quer. Já em Lift Me Up... Sério, isso realmente bagunçou meus neurônios!! Ela ainda o ama ou não? Mulheres... De 0 a 5: 4.
12. My Heart (Intro): Outra faixa intro, e que desta vez bate o recorde de falta de utilidade!! Dez segundos, e tudo girando em torno do filho de Aguilera, Max, sendo incitado pelo pai a falar a palavra mama. Sério, isso era realmente necessário??? De 0 a 5: 1.
13. All I Need: All I Need segue a linha de baladas, e, apesar de não ser ruim, é a pior do estilo no disco. Acredito que a voz de Aguilera poderia ter sido mais explorada, como em Lift Me Up. Odeio quando artistas que têm grande e alta capacidade vocal ficam escondidos atrás de melodias baixas e com tons medianos, quase sonolentos!! Christina não saiu disso em All I Need, e são poucas as ocasiões em que coloco a faixa para tocar, mas reconheço o poderio da letra e a sinceridade de sua compositora. De 0 a 5: 3.
14. I Am: I Am continua não explorando a voz de Aguilera, mas, de alguma forma, me identifiquei mais com esta em particular que com All I Need. Porque I Am é uma daquelas melodias com letra fácil e rima mais ainda, tanto que você adivinha a próxima palavra na primeira vez que você ouve!! Nada de especial, mas boazinha de ouvir, principalmente quando você está tentando dormir. De 0 a 5: 4.
15. You Lost Me: CHRISTINA AGUILERA É A MELHOR COMPOSITORA DE TODOS OS TEMPOS!!! Sério, se você se julga um fã de pop e de baladas, TÊM de ouvir You Lost Me. A música fala, logicamente, sobre perda (novamente a coisa da separação), e Christina estilhaça seu coração com os vocais mais poderosos do mundo e um sofrimento quase palpável, tão real quanto em Skyscraper, da Demi Lovato. You Lost Me serviu também como segundo e último single do álbum, devido às vendas baixas, substituindo Woohoo na última hora. Não preciso dizer que é minha preferida do disco, né? Novamente, SEMPRE AS BALADAS. De 0 a 5: 5!!! #LÓGICO o.-
16. I Hate Boys: Abandona-se as baladas e volta-se para o mesmo pop de sempre, para infelicidade de alguns!! (T-T) I Hate Boys volta a não trazer nada de especial (tanto na letra quanto na batida), e a voz nem parece a de Aguilera aqui! Sério, já chegou a hora dela parar de criar composições muito teens, se é que me entendem. Ela é crescida, não mais a garotinha que cantou os hits Genie In A Bottle e What A Girls Wants, lá em 1999, e devia investir mais nas baladas, que é onde sua voz passa a ser realmente valorizada! Fraquinha... De 0 a 5: 2.
17. My Girls (Feat. Peaches): My Girls, com Peaches, é a pior faixa do disco. Nem sei se posso falar isso. Eu nunca realmente ouvi a música. Porque toda vez que ela toca, eu perco totalmente a atenção na letra, na batida, em tudo... Além disso, é incrivelmente entediante! Devia ter ficado para as faixas bônus da Deluxe Edition. De 0 a 5: 1.
18. Vanity: A última faixa (na tracklist da Standard Edition) atende pelo nome Vaidade, e, como eu esperava, Christina se mostra uma B-I-T-C-H, em grandes letras garrafais e vermelhas, aqui. Ela canta sobre ser a mais bonita de todas, sobre ignorar as críticas sobre seu estilo de vida fashionista e egoísta, sobre ser A melhor (novamente). Muitas pessoas podem achá-la superficial e sem alma (acreditem, eu também acho às vezes), mas quem têm o poder de julgá-la? Muitos artistas são assim hoje em dia, e apenas Christina É QUEM É PUBLICAMENTE e NÃO TEM MEDO DE JOGAR ISSO NA CARA DA CRÍTICA. Vanity me fez rir ainda mais que Sex For Breakfast, e é legal também a surpresinha no fim da música... Bem, é claro que não vou dizer o que é! Terão de ouvir para descobrir!! Hehe... De 0 a 5: 4.

Faixas Bônus da Deluxe Edition

19. Monday Morning: Monday Morning abre as faixas de Luxo com sua batida à là anos 80, divertida e dançante, mas ao mesmo tempo relaxante, e que lembra muito velhos sucessos de Madonna (não sou muito fã dela, mas é claro que já ouvi Like a Virgin e Material Girl - o.O). Legalzinha!! De 0 a 5: 3.
20. Bobblehead: KKKKKKKKKKKKKK. Juro morro de rir TODA SANTA VEZ que escuto essa música! When you talk all I hear is qua-qua-qua-qua-qua... Divertida, mas TOLA! Mil vezes TOLADe 0 a 5: 3.
21. Birds Of Prey: Gótica. Sombria. Dançante. Divertida. Relaxante. Feliz. Deprimente. Birds Of Prey é tudo e nada ao mesmo tempo. É uma daquelas canções que "mudam de temperamento" junto com você. Já conheceram um dessas ou é só eu? Rsrs... Quando estou pra baixo, Birds Of Prey é a canção mais triste do mundo. Quando é o contrário, parece um hit ainda maior que TiK ToK!! Alguém me dá uma explicação racional?? Jeez, I ♥ this song! De 0 a 5: 5.
22. Stronger Than Ever: Segue a linha de baladas no estilo de Lift Me Up e You Lost Me, mas dá a impressão de acabar rápido demais. Não sei, esperava um pouco mais. Vocais OK, letra OK, ritmo OK. Mas têm algo - algo na música como um todo - que a faz ficar inferior às outras baladas do disco. Mais uma na lista dos fenômenos que não consigo explicar! Hehe... De 0 a 5: 4.
23. I Am (Stripped): I Am (Stripped) é a mesma música chamada I Am, da edição Standard. Ela só mudou a batida de fundo, animando-a um pouco, mas ainda não fazendo a canção perder a qualidade de balada. Pra mim, não mudou muita coisa, e I Am (Stripped) podia ter ficado fora da tracklist!! De 0 a 5: 4.
Bionic recebe, de 0 a 5: 3 (avaliação do Windows Media Player), 4 (avaliação do iTunes).
No fim, Bionic é um ótimo exemplar da cultura pop, mesmo sendo um fracasso comercial e tendo produzido apenas dois singles (Not Myself Tonight, que chegou à 28º posição na Billboard, e You Lost Me, que sequer entrou para a Billboard), e ser julgado como o pior da carreira dela pelos críticos, não acho isso mesmo!! Christina só lançou quatro álbuns de estúdio desde 1999, e, na minha opinião, a lista de melhores é liderada por Stripped (2002), seguido por Bionic (2010), Back to Basics (2006) e Christina Aguilera (1999 - não sou lá muito fã do pop nos anos 90!!).
Resenha de O Trono de Fogo amanhã!
Fiquem ligados!

...c u soon,
vdc

2 comentários:

Igor Natanyo disse...

Desculpem a sinceridade, mais fui contra a quase tudo q vc falou da X-tina.. achoq é pq ja ouvi mt dela e entendi perfeitamente a linda q ela seguiu..'

Acho q vc boiou em algumas mts partes.. sucesso ai!!!

Victor disse...

desse album só conhecia os singles e Lift Me Up, depois de ler a resenha me deu vontade de ouvir outras músicas (já q opção ñ falta né)!!! e na minha opinião o melhor album dela é o Back To Basics, eu amei a proposta do disco em "voltar ao básico" com uma sonoridade dos anos 30 e 40(por ai), caiu como uma luva na voz dela!!!