E o Álbum da Semana é... "Trespassing", do Adam Lambert!

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Finalmente foi lançado, no último dia 15, o aguardado segundo álbum de estúdio de um dos mais notórios astros dos últimos anos do American Idol, Adam Lambert! Precedido pelos singles Better Than I Know Myself e Never Close Our Eyes, Trespassing segue a linha de seu predecessor, For Your Entertainment, e apresenta canções pop/rock's incríveis de se ouvir! Seja nas animadas e contagiantes Trespassing, Cuckoo ou Never Close Our Eyes, ou nas poderosas e tocantes baladas Better Than I Know Myself e Underneath, Trespassing mostra que Adam não se tornará um dos tantos esquecidos artistas saídos do Idol! Muito pelo contrário!
Trespassing realmente superou minhas expectativas, e hoje quero dividir este magnífico álbum com vocês! Então...
Vamos à resenha?

01. Trespassing A faixa-título abre o disco e, de cara, faz os "Glamberts" perceberem que toda aquela espera realmente valeu a pena! Tão dançante quanto reflexiva, Trespassing prega, em meio à batida rock não censurada, que ninguém pode impor-lhe limites! Você é quem você é e, se hoje a intrínseca sociedade mantê-lo "de fora" por isso... Você apenas diz "foda-se!" e "ultrapassa" as barreiras! Tem cara de clássico dos anos 1980, e, devido a isso, acho que tem grandes chances de marcar bem a juventude dos dias de hoje! De 0 a 5, 5!
02. Cuckoo A linha pop animada do disco segue com Cuckoo, não tão marcante como sua antecessora, mas ainda servindo como uma dançante faixa comercial que certamente fará você fica "cuco"! Rsrs... Seria o segundo single, até Never Close Our Eyes tomar seu lugar. De 0 a 5, 4.
03. Shady (feat. Nile Rodges & Sam Sparro) Shady é a terceira faixa e, apesar de ainda ter algumas boas peculiaridades, é a pior de todas. A batida é medíocre se comparada a Trespassing ou Cuckoo, e a letra que leva o ouvinte a imaginar um refrão explosivo, apenas para estilhaçar suas esperanças quando ele finalmente chega, também não serve para ajudar na música! Em resumo, é essa mesma a letra que vence todo o resto e faz Shady ganhar, de 0 a 5, 3.
04. Never Close Our Eyes Quarta faixa e o segundo single do disco, Never Close Our Eyes é o pop simplesmente perfeito para se ouvir quando quer sair de uma depressão ou apenas dançar. Adam mostra que, para se fazer uma boa e, ao mesmo tempo, contagiante música, não é preciso o Auto-Tune descarado da Sra. Britney Spears em Till' the World Ends ou a mixagem bagunçada de Ke$ha em Your Love is My Drug. Necessita-se apenas da voz. Algumas batidas eletrônicas de fundo, e nada mais... De 0 a 5, 5!
05. Kickin' In Nunca foi uma das minhas preferidas desde a primeira vez que ouvi o álbum, mas até admito que... Dá pra dançar. Mas não passa disso! O refrão com a intenção de ser grudento apenas se torna maçante após um tempo, e Kickin' In deixa de ser divertida e passa a ser enjoativa, embora eu ainda ame a sobreposição de vozes que permeia por toda a faixa. De 0 a 5, 3.
06. Naked Love Divertida e pecadora, Naked Love traz o que há de melhor nas músicas de Adam Lambert: voz marcante, batida inovadora e viciante, letra destemida e sem censuras! Naked Love, além de ter uma grande potência comercial, é, sem mais nem menos, uma das mais extrovertidas em todo o TrespassingDe 0 a 5, 4!
07. Pop That Lock Pop That Lock é aquele pop que não traz nada de novo, mas que, se retirado da lista de faixas, deixará um buraco enorme! O único ponto negativo é que, na maior parte do tempo, Lambert esconde-se atrás de uma batida eletrônica meio-boca e chatinha. Fora isso, Pop That Lock é apenas legal. De 0 a 5, 4.
08. Better Than I Know Myself Primeiro single e uma das minhas prediletas, BTIKM é uma poderosa balada que incrivelmente não se saiu bem nas paradas, mas nem por isso deixa de ser um dos tantos pontos altos do Trespassing. Aqui Adam canta sobre sua própria oscilação entre o lado bom e o mal, em meio a uma batida uptempo que serve apenas para incrementar mais magia à composição. Incrível e imaculada, a faixa o leva ao risco de até mesmo se encontrar com lágrimas nos olhos quando a próxima rodada de beldades começa! De 0 a 5, 5!
09. Broken English Seguindo a linha de baladas uptempo, Broken English traz em letra a agonia de Adam, ao menos sob minha interpretação, em não conseguir se comunicar com uma pessoa amada, porque ambos desconhecem as línguas um do outro. Mas ainda há muito mais para descobrir em Broken English. É só abandonar o receio com relação à melodia meio-boca e adentrar mais profundamente na letra. Descubra por si mesmo... De 0 a 5, 4.
10. Underneath Em meio a linhas como "A red river of screams, underneath, tears in my eyes, underneath, stars in my black and blue sky", Underneath tornou-se de primeira minha preferida! Numa realmente pesada e transparante balada, Adam mostra o que é ser diferente da grande massa e ser apontado, excluído, ignorado... Sua dor é tão tangível aqui quanto a de Demi Lovato em Skyscraper, e Underneath também nos serve para mostrar um pouco mais pelo o que as minorias oprimidas passam!! Agonizante, mas bela. Terrível, e ao mesmo tempo magnífica! Underneath é a perfeita obra-prima! De 0 a 5, 5!
11. Chockehold Pop dark e esquecível, Chockehold serve apenas para incrementar uma tracklist já perfeita. Se comparada à magnificência de Underneath, esta é irrisória, e, justamente devido a não destacar-se tanto quanto o esperado, Chockehold leva, de 0 a 5, 3. Mas isso não significa que não tenha apreciado os vocais ou a guitarra!
12. Outlaws of Love Última faixa na edição Standard, a balada Outlaws of Love consegue fechar satisfatoriamente o disco. Mas o que prezo mesmo nesta é a letra. Nunca serão os vocais de Adam (muito baixos e entediantes), ou sua batida quase inexistente... A acústica pura e amplificada foi uma boa jogada, mas penso que, se gravada ao vivo e com maiores alcances vocais, Outlaws of Love levaria também uma maior pontuação. De 0 a 5, 4.
Capa da Deluxe Edition
13. Runnin' (Faixa bônus) Runnin' dá sequência ao álbum em sua edição Deluxe com um rock pesado, mas que mesmo assim não deixa de apresentar uma interpretação mais reflexiva e sensitiva com a qual muitos fãs poderão se identificar! Digo isso porque eu mesmo me encontrei naquelas linhas... Rsrs. De 0 a 5, 4.
14. Take Back (Faixa bônus) A menos notória das faixas bônus, Take Back não traz nada de novo. É até mesmo repetitiva se comparada a tantas outras músicas com temática semelhante ao longo da tracklist. Take Back mostra o amor como algo por vezes destrutivo para ambos os lados (algo visível em Better Than I Know Myself e Broken English), e, se essas outras não existissem, a música até poderia levar um total... De 0 a 5, 4.
15. Nirvana (Faixa bônus) Uma vez um fã perguntou pelo Twitter se Adam estava apaixonado quando compôs Nirvana... E o que ele respondeu? Sim! E essa paixão é passada pelas linhas da música ao seu ouvinte! Melódica e calma, Nirvana faz você acreditar que também está apaixonado! Pena estar tão desperdiçada como uma simples faixa bônus... De 0 a 5, 5.
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No fim, Trespassing não é melhor que For Your Entertainment.
Não sei... O outro álbum tinha uma identidade mais marcante, era mais dançante e não trazia uma única música com nota inferior a 4 (na média de 0 a 5). Mas, nem por isso, Trespassing não é ruim ou mediano! É o melhor que já ouvi em 2012 até o momento, e, apesar de ainda não ter escutado as faixas bônus japonesas, inglesas e francesas, tenho certeza de que serão tão perfeitas quando tantas outras semeadas ao longo da tracklist!
Compre a edição Standard pelo iTunes aqui, ou a Deluxe aqui.
P.S.: Adquiri meu álbum Deluxe pelo iTunes e, quando o recebi, ganhei também de presente da loja da Apple um LP do disco, com menu interativo e tudo... Incrível!