Álbum da Semana #32: Maroon 5 - Overexposed

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Oi, gente!!
Quanto tempo! Rsrs... Duas semanas, para ser exato.
Tive de me ausentar por um tempo, mas felizmente tudo deu certo no fim, o blog está de cara e título novos, consegui solucionar aquele problema do Blogger que antes mencionara, e vim aqui hoje para cumprir minha promessa feita pelo Facebook!
Overexposed é o mais novo disco da banda Maroon 5, conhecida internacionalmente por hits como She Will Be Loved, Makes Me Wonder e Moves Like Jagger (feat. Christina Aguilera), e foi liderado por seu primeiro single, a grudenta faixa pop Payphone (feat. Whiz Kalhifa), que logo debutou nos charts ao redor do mundo como um grande hit! Muitos amaram a canção... Outros odiaram. Ficou a critério de cada um. Tinha fã que não gostava do rumo pop que a banda estava seguindo, e queria um estilo semelhante ao do álbum Songs About Jane. Já alguns mais estavam adorando este novo estilo iniciado após a explosão de Moves Like Jagger mundialmente.
Eu pertenço a esses "alguns mais".
Songs About Jane, It Won't Be Soon Before Long e Hands All Over são álbuns simplesmente perfeitos, mas nada se compara ao ritmo moderno e comercial de Overexposed! E, além disso, neste álbum você acha de tudo um pouco do que estava nos outros discos. Foi definitivamente a melhor compra "by iTunes" do ano para mim! Ao menos até agora...
Então, antes que eu comece uma avaliação neste formato, vamos ao faixa-a-faixa?

01. One More Night: Faixa de abertura do disco e segundo single deste, One More Night tem aquela batida jazz envolvente e charmosa, que no início não me chamou muito a atenção, mas, após algumas vezes mais, me fez considerar outros bons aspectos na música! É apenas delicioso ser conduzido através das letras exageradamente, mas não de uma forma maçante, rimadas! O único ponto negativo, estranhamente, é o refrão! Eu esperava algo explosivo, mas aí One More Night apenas desacelera na melhor parte! 4/5
02. Payphone (feat. Whiz Kalhifa): Single principal do disco e o mais novo grande sucesso da banda, Payphone cativou-me logo de primeira! A batida é melódica e lembra uma contra-balada ritmada misturada a bons elementos do pop e hip/hop urbano, em meio aos vocais de Levine e do rapper Kalhifa. A letra canta sobre separação, mas Payphone está longe de ser algo deprimente! Uma das minhas prediletas da banda e, consequentemente, do álbum! 5/5
03. Daylight: Daylight está fortemente cotada para ser o terceiro single, e posso dizer que apoio totalmente esta decisão! A faixa, produzida pelo hitmaker Max Martin, é uma balada de vocais em alto alcance adorável e que se adaptou perfeitamente à voz de Levine! O refrão contém aquele típico Uooh... Uooh... Uooh... que vicia logo de cara, e é definitivamente uma ótima música para se cantar junto! Já é minha predileta em todo o CD! 5/5
04. Lucky Strike: Eu quase pensei que estava ouvindo Moves Like Jagger quando Lucky Strike explodiu em seu grudento refrão! As músicas são tão semelhantes neste quesito que torna-se quase impossível distingui-las num certo ponto! Lucky Strike também é divertida, despreocupada e extremamente comercial, assim como Jagger!! Não é perfeita, nem a melhor, mas ainda torço para que seja single algum dia. Facilmente conseguirá um #1! 4/5
05. The Man Who Never Lied: Quinta faixa e uma das mais notórias, The Man Who Never Lied traz uma proposta diferente daqueles temas já entediantes e repetitivos de sempre, que giram em torno do amor, perda ou festas: a contra-balada que assemelha-se à Daylight é praticamente uma auto-reflexão de Adam Levine, o vocalista. Não que a letra tenha aquela profundidade, mas ainda assim é mais sentimental que as superficiais (mas ainda assim boas) One More Night e Lucky Strike. 5/5
06. Love Somebody: Comercial? Sim, muito. Boa? Na verdade, ótima! Estou numa fase anti-faixas puramente comerciais nesses dias, mas Love Somebody me pegou de surpresa! Tem aquela batida gostosinha de acompanhar e cantar junto, e não tem como não se apaixonar pelo refrão! Mais um ótimo trabalho do Maroon 5! 5/5
07. Ladykiller: Ladykiller não me chamou a atenção e eu ainda não faço questão de ouvi-la quando o disco está tocando em meu iPod. Tem uma sonoridade um tanto estranha demais!! Não sei se seria a palavra certa, mas é basicamente isso. Além disso, as letras não trazem nada de novo, e a melodia é um tanto fraquinha. 3/5
08. Fortune Teller: Oitava faixa e uma canção meio lentinha, calmante e agradável de se ouvir, Fortune Teller não me cativou tanto inicialmente, mas, principalmente após mais algumas rodadas de Overexposed e mais atenção dedicada à letra, acabei gostando! Pode não ser aquela que te deixa boquiaberto, mas certamente é uma que te deixa envolvido! 4/5
09. Sad: Primeira balada real e pura do disco, Sad tem uma melodia acústica e letras tristes, com grande destaque à voz crua de Levine, que nesta sai da sua zona de conforto entre batidas pop/rock e vocais de altura média. Mesmo com o tema depressivo, está longe de ser desagradável de se ouvir! Pelo contrário. O vocalista coloca tanto sentimento em seus vocais que é impossível não se apaixonar instantaneamente! Facilmente um dos highlights do álbum! 5/5
10. Tickets: Não é das mais notórias. A repetitiva sonoridade pode não trazer nada de novo, mas ainda assim Tickets tem a capacidade de agradar o ouvinte. 4/5
11. Doin' Dirt: Todo disco do Maroon 5 tem e terá uma música relacionada puramente a sexo. Isso é certo. E a bola da vez passou para Doin' Dirt! Implicitamente sugerindo uma masturbação, a canção é um pop que não traz nada de inovador no quesito melodia, mas destaca-se pela letra desinibida e sexy. Uma das minhas preferidas? Não. Legal? Sim. Crianças devem ouvi-la? Ahn... 4/5
12. Beautiful Goodbye: Com letras hipoteticamente infelizes, Beautiful Goodbye é uma bela balada rítmica que serve bem para concluir o CD, diferenciando-se bastante de outras canções do estilo no trabalho, como Daylight e Sad, apenas por ser contraditória. A melodia é tão agradável e feliz quanto em One More Night, mas as letras são totalmente opostas, como Kelly Clarkson em Dark Side. Tornou-se uma das minhas prediletas da banda! 5/5
13. Wipe Your Eyes (Faixa bônus): Quando a demo desta canção vazou online eu simplesmente me encantei pela voz infantil na intro da mesma, e quis desesperadamente conferir a versão do álbum... O que tive foi uma grande surpresa!! A música continuou perfeita, a voz engraçadinha ainda estava lá, mas não era o viciante Oh-ne-ne que permanecera! A banda trocou tais linhas da outra versão por umas frases irreconhecíveis que tentam manter o estilo, mas ainda perdem para a demo. Além disso, a demo é um tanto mais acústica. Wipe Your Eyes ainda é uma das minhas prediletas no disco, mas a versão do álbum não é a melhor. 5/5
14. Wasted Years (Faixa bônus): Talvez a "menos legal" das faixas bônus, Wasted Years devia ter entrado no primeiro álbum de estúdio da banda, Songs About Jane, de 2002, mas acabou ficando de fora. Dez anos depois, foi incluída na Deluxe Edition de Overexposed, e mostrou-se uma daquelas músicas conectivas, que servem apenas para ligar uma faixa a outra e acrescentar um número ao álbum. Não digo que Wasted Years é perda de tempo, mas simplesmente não chama tanto a atenção. Fica fácil descobrir porque é uma faixa bônus. 4/5
15. Kiss (Faixa bônus): Kiss é a canção mais puxada para o rock'n'roll grunge dos anos 1990 do disco. Tudo aquilo, vocais esganiçados,  baixo exagerado, solos gigantescos de guitarra, está presente nos incríveis sete minutos de duração. Incrivelmente, a canção não se torna cansativa. A banda soube guiar com maestria seu ouvinte pelas linhas, obtendo a fórmula perfeita entre vocais e melodia pura. Definitivamente vale o tempo! 5/5
As faixas 16 à 21 (Moves Like Jagger e remixes), não serão avaliadas.

Após 21 faixas, me fiz a pergunta: Será que a banda manterá esse estilo pop ou voltará para o pop/rock que perdurou até 2010? Seja como for, é evidente que o Maroon 5 continuará sendo a maior banda atual do gênero em todo o mundo. Álbuns continuarão a ser vendidos. Hits continuarão a ser continuamente lançados. Levine continuará o mulherengo reconhecido que é (rsrs). E os fãs seguirão a banda, não importa qual rumo  seus integrantes decidam tomar. Porque o Maroon é bom em tudo que faz, seja em qualquer estilo!

Fiquem com o videoclipe para Payphone!