Páginas: 246
Você seguiria as instruções? Você viajaria pelo mundo? Você abriria os envelopes um após o outro? Dentro do envelope um, existem mil dólares e instruções para comprar uma passagem de avião. No envelope dois existe um endereço para um "flat" em Londres. O recado no envelope três diz a Ginny: Encontre um artista. Por causa do envelope quatro, Ginny e um dramaturgo/ladrão/cansado-da-cidade chamado Keith vão para a Escócia juntos, com alguns resultados desastrosos porém extremamente românticos. Mas será que ela irá vê-lo de novo? Tudo sobre Ginny irá mudar nesse verão, e tudo por causa dos 13 pequenos envelopes azuis.
Este livro já estava na minha wishlist há um tempinho, até mesmo antes da Underworld anunciar sua publicação no Brasil.
Várias vezes cogitei ir até a Amazon e encomendar minha cópia, mas sempre relutei. Finalmente, optei pelo e-book e, após baixado, adiantei logo a leitura, principalmente porque ele é fininho, apenas 246
páginas. Quatro horas depois de ininterrupta leitura, fechei a obra e comecei a
pensar comigo mesmo...
Se
por um lado certamente havia algum charme na história da menina que, seguindo
pistas ocultas em misteriosos envelopes deixados por sua falecida e inigualável
tia, visitava os principais pontos turísticos do continente europeu e passava
por poucas e boas, também havia a monotonia... Mas você deve pensar: monotonia?
Como, se o enredo inspira aventura e praticamente faz o leitor se corroer para
tê-lo em mãos? Aqui vai a resposta...
Durante
todas as páginas apenas acompanhamos os diários de viagem de uma adolescente. E
é só. Ela pula de Londres para Roma, de Roma para Amsterdã, e daí em diante...
Isso chega até a deixá-lo sonolento em algumas partes. É legal o fato de que, a
cada distinta cidade, Ginny aprende uma nova lição de vida e desvenda um pouco
mais sua misteriosa tia Peg, mas realmente não passa disso.
A
protagonista também não conseguiu inspirar minha simpatia, e aconteceu
justamente o contrário com o personagem Keith, interesse amoroso de Ginny. Ele
é apenas tão despreocupado com a vida, de uma maneira artística e, de certa
forma, livre, que você se identifica com ele no ato. O mesmo com a tia Peg. Ela
está morta, obviamente, mas através das cartas e das memórias de Ginny você
consegue perceber o tipo de pessoa que ela era...
Maureen
Johnson podia realmente ter se aprofundado em descrever os cenários escolhidos
como pano de fundo, e a Ginny podia ser um tanto mais carismática, mas não
diria que foi uma leitura ruim. Principalmente porque há muitos ensinamentos
válidos da tia Peg a serem levados em conta, e a tia Peg em si. Rsrs...
Ah,
e antes que eu me esqueça de mencionar, 13
Pequenos Envelopes Azuis não é um livro único. Pelo que pude descobrir, há
uma sequência chamada The Last Little
Blue Envelop, que só vou ler porque agora estou curioso para saber o que
está naquele último envelope!! Rsrs...