Maureen Johnson - 13 Pequenos Envelopes Azuis


13 Pequenos Envelopes Azuis
Editora: Underworld
Ano: 2012
Páginas: 246
Avaliação
Skoob
Você seguiria as instruções? Você viajaria pelo mundo? Você abriria os envelopes um após o outro? Dentro do envelope um, existem mil dólares e instruções para comprar uma passagem de avião. No envelope dois existe um endereço para um "flat" em Londres. O recado no envelope três diz a Ginny: Encontre um artista. Por causa do envelope quatro, Ginny e um dramaturgo/ladrão/cansado-da-cidade chamado Keith vão para a Escócia juntos, com alguns resultados desastrosos porém extremamente românticos. Mas será que ela irá vê-lo de novo? Tudo sobre Ginny irá mudar nesse verão, e tudo por causa dos 13 pequenos envelopes azuis.


Este livro já estava na minha wishlist há um tempinho, até mesmo antes da Underworld anunciar sua publicação no Brasil.
Várias vezes cogitei ir até a Amazon e encomendar minha cópia, mas sempre relutei. Finalmente, optei pelo e-book e, após baixado, adiantei logo a leitura, principalmente porque ele é fininho, apenas 246 páginas. Quatro horas depois de ininterrupta leitura, fechei a obra e comecei a pensar comigo mesmo...
Se por um lado certamente havia algum charme na história da menina que, seguindo pistas ocultas em misteriosos envelopes deixados por sua falecida e inigualável tia, visitava os principais pontos turísticos do continente europeu e passava por poucas e boas, também havia a monotonia... Mas você deve pensar: monotonia? Como, se o enredo inspira aventura e praticamente faz o leitor se corroer para tê-lo em mãos? Aqui vai a resposta...
Durante todas as páginas apenas acompanhamos os diários de viagem de uma adolescente. E é só. Ela pula de Londres para Roma, de Roma para Amsterdã, e daí em diante... Isso chega até a deixá-lo sonolento em algumas partes. É legal o fato de que, a cada distinta cidade, Ginny aprende uma nova lição de vida e desvenda um pouco mais sua misteriosa tia Peg, mas realmente não passa disso.
A protagonista também não conseguiu inspirar minha simpatia, e aconteceu justamente o contrário com o personagem Keith, interesse amoroso de Ginny. Ele é apenas tão despreocupado com a vida, de uma maneira artística e, de certa forma, livre, que você se identifica com ele no ato. O mesmo com a tia Peg. Ela está morta, obviamente, mas através das cartas e das memórias de Ginny você consegue perceber o tipo de pessoa que ela era...
Maureen Johnson podia realmente ter se aprofundado em descrever os cenários escolhidos como pano de fundo, e a Ginny podia ser um tanto mais carismática, mas não diria que foi uma leitura ruim. Principalmente porque há muitos ensinamentos válidos da tia Peg a serem levados em conta, e a tia Peg em si. Rsrs...
Ah, e antes que eu me esqueça de mencionar, 13 Pequenos Envelopes Azuis não é um livro único. Pelo que pude descobrir, há uma sequência chamada The Last Little Blue Envelop, que só vou ler porque agora estou curioso para saber o que está naquele último envelope!! Rsrs...