Jenna Black - Shadowspell: O Misterioso Reino de Avalon (Faeriewalker #2)

Nº de Páginas: 280
Ano: 2012
Avaliação: 
Skoob
Magia, ilusão, ameaças... Dana descobrirá o preço da liberdade. O reino de Avalon nunca mais será o mesmo. Um grupo de caçadores bárbaros liderados pelo poderoso Erlking está a caminho do reino e promete causar desturição total do único lugar em que humanos e feéricos convivem em harmonia. Porém, nem tudo está perdido. Dana Hathaway, uma Faeriewalker com a capacidade rara de viajar entre os dois mundos e a única pessoa que pode levar magia ao mundo humano e tecnologia ao reino de Faerie, é obrigada a selar um pacto sombrio com o Erlking, que pode colocar a perder todos os seus poderes, deixando-a vulnerável perante um inimigo sedutor. Magia, sedução e muito suspense estarão presentes na vida de Dana, que nunca será a mesma...

Fadas nunca foram exatamente meu tema favorito.
Já tinha lido alguns livros que envolviam o tema sim, mas, por um motivo ou outro, eles nunca me agradaram. O que é incrível, porque simplesmente morro de paixão por vampiros, lobisomens, metamorfos e essa lista interminável de outros nomes sobrenaturais com os quais vocês certamente já se depararam... Mas nunca fadas. Excesso de masculinidade ou algo do tipo? Diria que não. Principalmente porque não tenho preconceitos. Apenas não é um tema com o qual... Me identifico.
Fui ler Glimmerglass por dois fatores: 1) A capa. 2) O fato de que todos estavam lendo e comentando muito bem.
E, ao conferir a sinopse para me situar do que se tratava, acabei sendo inevitavelmente atraído pelo livro. Disse antes que fadas não são uma "coisa" minha, mas há algo em Glimmerglass que simplesmente atrai os leitores compulsivos como o açúcar atrai formigas. Quem leu minha resenha para o primeiro volume já sabe claramente que a leitura não foi tudo aquilo que eu esperava... Expectativas demais? Talvez sim. Mas a maior parte da culpa também caiu nas mãos de Jenna Black. Literalmente falando. Glimmerglass começou consideravelmente bem, e depois começou a decair severamente, de modo que não me restaram opções a não ser classificar o livro com míseras duas estrelinhas. Não digo que estava exatamente louco pela continuação, mas não estava desinteressado também.
A autora deve ter lançado alguma uma espécie de feitiço em mim, ou eu devo apenas ser masoquista, porque, mesmo desgostando totalmente de Glimmerglass, fui lá conferir o segundo volume, esperando que as coisas ao menos dessem uma melhorada...
Shadowspell continua a história de Dana Chata Hathaway, que no livro anterior viajara para Avalon, único ponto em que os mundos mortal e mágico se cruzam, no intuito de finalmente conhecer seu pai e fugir do vício em bebidas da mãe. A garota mal se acostumou ao clima frio e chuvoso de Avalon e já tem de encarar o fato de que é uma Faeriewalker: indivíduo raro capaz de transitar livremente entre os mundos e levar tecnologia a um e magia a outro. Com a horda de inimigos e assassinos que agora estão em sua cola, a rotina de Dana sofreu uma refreada brusca. Ela não sai de casa sem um guarda-costas particular, tem aulas periódicas de combate com Keane, um bad-boy que está fazendo sua cabeça girar, e sequer pode ter encontros casuais com sua nova melhor amiga, Kimber, ou Ethan, irmão desta, com quem está decididamente tendo um lance, sem ser constantemente vigiada. Tem como ficar mais estranho que isso? Na verdade, sim. Porque o Erlking acabou de chegar à Avalon. O Erlking é um caçador nato, e já foi o pesadelo de Faerie por anos. E parece que ele não chegou à cidade apenas para fazer estragos e mais vítimas... Ele quer algo de Dana, algo que só ela pode oferecer-lhe, e parece estar disposto a tudo para consegui-lo.
Uma única sentença a respeito do livro: definitivamente melhor que o anterior! Rs...
Glimmerglass é monótono, cansativo e não prende a atenção do leitor durante grande parte da narrativa. Resumidamente, é um tanto entediante. Como já não esperava muito de Shadowspell, acho que acabei sendo surpreendido ao me deparar com uma narrativa fluida, cativante, promissora e... Sensual. Rsrs...
A chegada do Erlking, facilmente meu personagem predileto, teve o poder de melhorar as coisas e dar uma agitada no enredo, que estava muito paradinho para o meu gosto. Neste Dana é finalmente forçada a sair de sua zona de conforto e fazer escolhas que poderão definir o destino dos outros à sua volta, e o romance e a tensão sexual entre a protagonista e os três garotos envolvidos na jogada (Keane, Ethan e o próprio Erlking), avança para um próximo patamar que deu um gostinho mais apimentado à história, se vocês entendem o que quero dizer!! Hehehe
Se em Glimmerglass eu desagradei da falta de ação e da própria Dana, aqui eu notei um notável amadurecimento da protagonista e da própria autora e, apesar de ainda não ser aquela saga de ouro digna de ganhar um coraçãozinho de favorita, Faeriewalker melhorou muito visando o primeiro!
Agora sim posso dizer que estou ansioso por Sirensong!!