Álbum da Semana #45, Red - Taylor Swift


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Ela voltou!
Depois do sucesso inegável do seu último álbum, o Speak Now, Taylor Swift volta com tudo e disposta a superar o anterior com Red, o seu quarto álbum de inéditas. Os dois singles já lançados, We Are Never Ever Getting Back Together e Begin Again já conseguiram ótimos resultados nas paradas mundo afora, e os promocionais Red, I Knew You Were Trouble. e State Of Grace também se saíram muito bem. Com o sucesso de seus álbuns Fearless e Speak Now Taylor ganhou passe livre da gravadora para gravar o que quisesse em seu novo disco, e a própria resolveu sair da sua zona de conforto e investir em novos gêneros como o rock, e até mesmo o dubstep. O álbum tem os seus altos e baixos, mas gostei bastante dessa aventura da cantora por outros gêneros, que variam bastante ao longo das 22 faixas.

01. State Of Grace: A primeira faixa do álbum traz uma sonoridade bem diferente à Taylor Swift, com influências de um rock que remete um pouco de U2, Coldplay e John Mayer. State Of Grace é uma música que na primeira vez parece mediana, na segunda parece boa, e na terceira em diante já virou vício. 5/5

02. Red: Red é mais comercial do que a anterior e até um pouco mais previsível se tratando de Taylor Swift, mas além da melodia, o que a torna uma das minhas favoritas é a sua letra, que fala a mesma coisa de várias músicas dela, mas usando as cores para variar um pouco. 5/5

03. Treacherous: Só pelo título essa já era uma das faixas que eu mais esperava do álbum, pensei que poderia ser um pouco diferente, mas no fim das contas é uma faixa que poderia entrar em qualquer um dos álbuns anteriores. No início a considerava uma das mais descartáveis, mas já me acostumei. 3/5

04. I Knew You Were Trouble.: Taylor Swift é uma das artistas que eu jamais imaginaria que poderia migrar para o dubstep (a tendência do momento), e se imaginasse provavelmente pensaria que não me agradaria, mas I Knew You Were Trouble. me provou que esse gênero também pode cair bem para ela. Tem muito apelo comercial, mas na minha opinião não perde a essência da cantora, por isso é minha favorita do álbum. 5/5

05. All Too Well: Uma das (poucas) baladas do álbum e à primeira vista me pareceu uma música chata e muito grande, mas com o tempo fui prestando mais atenção e já a tenho como uma das minhas favoritas. Quanto a sonoridade, me lembra um pouco do álbum anterior, o Speak Now. 4/5

06. 22: Com certeza 22 é a faixa mais pop do álbum, e talvez até um pouco infantil, sem dúvida é algo que a Miranda Cosgrove ou a Selena Gomez cantariam em um dos seus primeiros álbuns. Imediatamente se tornou uma das minhas favoritas, mas logo enjoei e sempre pulo essa. 3/5

07. I Almost Do: Uma balada que não traz nada de novo e que parece até meio forçada, eu poderia até ignorar essa faixa se não fosse o seu refrão, que apesar de simples é bem grudento. I Almost Do é boa, mas quando termina dá uma sensação de "é só isso mesmo?" 3/5

08. We Are Never Ever Getting Back Together: Ufa, que título gigante! Não se pode negar que 'Together' seja um hit marcante na carreira da Taylor Swift: seu primeiro #1 na Billboard Hot 100, e uma amostra de que Taylor mais do que nunca se entregaria à música pop. Não acho que seja marcante como Love Story ou You Belong With Me, mas também não é esquecível como Mine. Esse é um hit do tipo que pode explodir nas rádios e nas paradas, mas não se tornará irritante. 4/5

09. Stay Stay Stay: Em geral essa é uma das favoritas dos fãs, mas não me conquistou nem um pouco.  Sem dúvida a pior do álbum na minha opinião. Alguém sabe se ela usa algum sample nessa faixa? Tenho a impressão de que já ouvi essa introdução antes. 1/5

10. The Last Time (feat. Gary Lightbody of Snow Patrol): Não há palavras para descrever The Last Time, talvez linda, mágica e sombria sejam bons adjetivos para descrever esse dueto que parece mais uma música do Snow Patrol do que da Taylor Swift. Ao decorrer dos 5 minutos é inegável que o Gary Lightbody domina a música tanto na sonoridade quanto nos vocais, mas não sei dizer se isso ajudou ou prejudicou a faixa. 4/5

11. Holy Ground: Simplesmente amo essa faixa em especial, é uma sonoridade bem diferente e até mais madura, um dos momentos mais marcantes do disco. A letra também é uma das minhas favoritas e uma das mais memoráveis. Talvez esteja até no meu Top 3 do álbum. 5/5

12. Sad Beautiful Tragic: Seria essa a versão de Enchanted do Red? Talvez sim. O inegável é que Sad Beautiful Tragic lembra muito o álbum anterior, o Speak Now. Na primeira vez achei chatíssima, na segunda média, e atualmente acho que não passa de boa. 3/5

13. The Lucky One: Não sei muito o que dizer sobre essa. Às vezes acho que é boa, outras vezes acho que é mediana, mas no geral é uma das que eu acho mais "passáveis". 2/5

14. Everything Has Changed (feat. Ed Sheeran): Quando foi anunciado que haveria um dueto com o Ed Sheeran no álbum eu não imaginaria que fosse algo tão comercial como Everything Has Changed. Sem dúvida será lançada como um single oficial e fará muito sucesso, prova disso é que sem ser nem sequer um single promocional a faixa já alcançou o topo do iTunes nos Estados Unidos. Não sei se o dueto é bem o que eu esperava, mas apesar de parecer uma música da trilha sonora de Malhação gosto muito dessa. 4/5

15. Starlight: Já comparada a hinos dos álbuns anteriores, essa sem dúvida uma música que merecia fechar o álbum. Longe de ser uma das minhas favoritas, essa se destaca pela letra motivadora e arranjo empolgante. 3/5

16. Begin Again: A versão standard se encerra com o segundo single do álbum, a lindíssima Begin Again. Não é um single que promete dominar as paradas, mas é algo capaz de satisfazer os fãs das músicas mais emotivas da cantora. Também não é um encarramento triunfante como a incrível Change ou a chatíssima Long Live, mas serve para lembrar que mesmo passando pelo pop, rock ou o dubstep, Taylor sempre parecerá mais convincente apostando no country, que é o gênero que a tornou famosa. 5/5


CD Bônus da versão Deluxe:
01. The Moment I Knew: Com certeza a melhor das faixas bônus e uma das minhas faixas favoritas do álbum. Os versos são convidativos, mas aí chega o refrão e você se apaixona imediatamente pela faixa de quase 5 minutos. 4/5

02. Come Back... Be Here: Acho que preciso ouvir essa mais vezes... Come Back... Be Here não é ruim, mas mal consigo me lembrar dela, a não ser pelo refrão. 3/5

03. Girl At Home: Essa tem todos os ingredientes para ser uma das faixas mais memoráveis do álbum, mas o refrão inesquecível é o que a torna mais relevante. Quando a ouvi pela primeira vez tive a impressão de ter ouvido algo muito parecido antes. 3/5

04. Treacherous (Original Demo Recording): Simplesmente uma versão mais crua da terceira faixa da versão standard do álbum, não chega a ser melhor do que a original, mas irá satisfazer bastante aqueles que desaprovaram as batidas mais comerciais da versão anterior. 3/5

05. Red (Original Demo Recording): Essa versão de Red poderia ser definida como um Country Mix da faixa: as mudanças mais perceptíveis estão no arranjo, onde há o uso do banjo, e os vocais obviamente são mais crus também. 4/5

06. State Of Grace (Acoustic Version): Se você estranhou as influências do rock na versão original de State Of Grace, talvez então deva gostar mais de sua versão acústica. Eu achei que ficou muito lenta e até meio entediante. Acabou ficando bem apagada. 2/5

Red sem dúvida é um álbum que dividiu opiniões. Houveram aqueles que consideraram o álbum magnífico e aqueles que ficaram desapontados. Eu confesso que na primeira vez que ouvi o álbum achei bem fraco, mas sem dúvida já é um dos meus favoritos do ano de 2012. Agora se você é fã ou não, prepare-se para ouvir muito sobre essa garota nesse final de ano: o álbum deve vender mais de 1 milhão de unidades na semana de lançamento e com certeza será o mais vendido nesse período de vendas pré-natalino, sem contar que também terá uma divulgação pesadíssima. É meio estranho compará-lo com os anteriores por ser tão diferente, mas acho que no fim das contas Red acaba sendo o melhor álbum da Taylor Swift: é emocionante, divertido, comercial e ousado, e com certeza também trará novos fãs à artista.

E vocês, aprovaram o álbum? Ansioso para saber a opinião de todo mundo!
Victor Lima Freire