Scott Westerfeld - Perfeitos (Série Feios #2)

Perfeitos
Editora: Galera
Nº de Páginas: 384
Ano: 2011
Avaliação: 
Tally finalmente é perfeita. Agora seu rosto está lindo, as roupas são maravilhosas e ela é muito popular. Mas por trás de tanta diversão – festas que nunca terminam, luxo e tecnologia, e muita liberdade – há uma incômoda sensação de que algo importante está errado. Então Tally recebe uma mensagem, vinda do seu passado, que a faz se lembrar qual é o problema na sua vida perfeita. Agora ela precisará esquecer o que sabe ou lutar para sobreviver – as autoridades não pretendem deixar que alguém espalhe esse tipo de informação.


Eu li Feios ano passado no auge da minha fase distópica - leia aqui a resenha - e 'surpresa', amei com todas as forças!! Na resenha até mesmo disse que era melhor que Jogos Vorazes, mas já mudei de opinião e vi que era só o calor do momento! Hehehe... Isso já aconteceu com vocês? Mas enfim! E como eu mal mal me lembrava da história ou do por quê de ter gostado tanto, resolvi tomar vergonha na cara e encomendar do Submarino o box com os quatro volumes. Não, eu não tinha o primeiro. Não, não li de novo, e não, não lembro onde li inicialmente!! Eu devo ter pegado emprestado ou de alguma biblioteca. Rsrs.
Em Feios, conhecemos uma sociedade futurista na qual, ao completarem 16 anos, todos os jovens passam por uma cirurgia obrigatória para se tornarem perfeitos. O problema (e que nem todos sabem) é que, ao se submeterem às mudanças da operação, as pessoas sofrem uma lesão neurológica, que altera sua forma de pensar e agir, tornando-as "bobas" e superficiais. Ou seja: tudo é na verdade é uma lavagem cerebral!
Neste meio, somos apresentados à Tally Youngblood, cujo único propósito na vida é se tornar perfeita, morar em Nova Perfeição e festejar todo o tempo ao lado do melhor amigo já perfeito Peris. Resumidamente, os planos de Tally são terrivelmente mudados quando ela descobre a verdade por trás da almejada perfeição.
No segundo livro, a jovem continua lutando por sua liberdade, porém perfeita. Oi? Como? Mas a cirurgia não altera sua capacidade de raciocínio e etc? Sim! Na verdade, Tally se tornou perfeita para testar uma cura! Novamente, nada sai como o previsto, e vocês podem imaginar o rebuliço, né? Rsrs... Acho que fui vago com relação ao enredo, mas é para não soltar maiores spoilers.
O segundo volume da série, ao mesmo tempo que mantém o teor distópico, é a fábula de uma princesa perfeita que vive aprisionada numa torre admirando sua beleza num espelho e guardada por um dragão. Esta princesa é Tally, e o dragão, obviamente, são os Especiais (os grandes vilões da história). São palavras do próprio Scott Westerfeld, não minhas.
E é um tanto quanto entediante observar a tal princesa, sempre em sua condição de prisioneira, divagando sobre formas de ludibriar o "dragão" para escapar da "torre" rumo à liberdade. Nada de "montanha-russa de emoções", jornadas rumo ao desconhecido ou excitantes sequências de batalha.
Eu mencionei o triângulo amoroso formado? Parece que é regra em livros infanto-juvenis o surgimento de tais relacionamentos triplos. Mas, a não ser que tenham um propósito, eles raramente me agradam, e por enquanto não vejo razão para a existência de um na série.
É claro que continuarei lendo os livros, porque realmente gostei do primeiro e já comprei os outros, rs, mas este segundo deixou a desejar...