Kate Ellison - O Enigma da Borboleta

O Enigma da Borboleta
Título: O Enigma da Borboleta
Autor(a): Kate Ellison
Editora: LeYa
Gênero: Infanto-Juvenil/ Policial
Nº de Páginas: 312
Ano: 2013
Avaliação: 
Skoob
Um suspense eletrizante onde qualquer movimento em falso pode ser fatal. Penélope Marin, ou simplesmente Lo, é uma adolescente um tanto incomum – ela sofre de transtorno obsessivo compulsivo, que ficou mais intenso depois da morte de seu irmão Oren. Além disso, Lo adora colecionar bibelôs, mesmo que tenha que roubá-los (Ela também tem traços de cleptomania). Num desses “resgates” – como ela mesma diz – Lo encontra uma bela borboleta, que pode ter colocado sua vida em perigo. Essa figura está ligada a um assassinato e Lo pode ser a única testemunha desse crime.

Minha história com O Enigma da Borboleta é looonga... A verdade é que eu recebi o livro no início do mês passado, e quis logo ler para validar a parceria com a LeYa. Folheei o primeiro, segundo e terceiros capítulos e parei. Ganhei/ comprei outros livros interessantíssimos e, como se atraído por vaga-lumes, fui logo devorá-los! O Enigma da Borboleta foi esquecido... Uma semana depois, vejo o livro deixado de qualquer jeito na estante - eu mesmo não lembrara de tê-lo colocado ali - e resolvo dar continuação à quebrada leitura.
A coisa não flui. Fico com preguiça de reler os primeiros três capítulos para relembrar o enredo e deixo o livro de lado novamente. Isso enquanto estava no ápice daquela momentânea e chata desmotivação para a leitura. Feito isso, o mês ia passando, e eu lia e relia o livro aos trancos e barrancos, batalhando para terminar. Se vocês olharem atentamente este post, verão que uma semana do blog não tem uma resenha sequer publicada. Até que anteontem, num ímpeto, lá que vou eu dar a'O Enigma da Borboleta sua última e definitiva chance. Não me perguntem como funciona minha cabeça, porque eu mesmo não sei responder!! Rs.
"Talvez tenha alguma coisa quando tudo acaba. Talvez tenha uma memória, uma memória da pessoa que você amou, de quando você viveu. Talvez esta seja a coisa da luz no fim do túnel, e eu estou me forçando para a frente, e a luz está forçando de volta, até que nos tornamos uma única coisa." - Penelope
Não sei se era a época ruim na qual decidi ler o livro, ou se seu começo é arrastado mesmo, pois esta foi minha impressão, mas devorei as 167 páginas restantes em poucas horas! Simplesmente não conseguia parar de ler! Toda a angústia passada com o livro durante todo o mês, no fim, valeu a pena!! Rs... Queria agradecer à Maressa do Desconstruindo as Palavras por ter me encorajado a terminar a leitura! Realmente houveram reviravoltas incríveis, e era isto pelo que eu estava ansiando!
Antes eu achava várias características da personagem irritantes: ela sofre de transtorno obsessivo-compulsivo e só se sente segura quando as coisas vêm em três ou seus divisores. Ontem percebi que isto foi o que fez o diferencial e destacou O Enigma da Borboleta dentre tantos outros do gênero. A tonalidade sombria e mórbida da narrativa de Ellison me deixou desanimado e apreensivo no início, mas, no fim, só me fez querer mais e mais do mundo quase místico e obscuro de Neverland! E, por fim, Flynt! Tem personagem melhor que ele!? Um verdadeiro artista, externa e internamente!! Rsrs...
"-Você está dormindo perto de mim agora, toda enrolada em cobertores, e parece com um delicioso sanduíche. Eu posso comê-la antes de você acordar. Só queria que você soubesse." - Flynt
Quanto ao tal "enigma da borboleta", no início e no fim não foi o que realmente chamou minha atenção... Eu tenho um sério problema com romances policiais, assim como com livros de Nicholas Sparks! Ambos são apenas uma reciclagem de outra história com outros personagens!! Rsrs... O Enigma da Borboleta, no entanto, ganhou quatro estrelinhas pelas peculiaridades que tornam o enredo especial, mas, como é possível ver pela minha quase desistência da leitura, ainda não fui arrebatado pelo gênero.