Veronica Roth - Insurgent (Divergent #2)

Insurgent
Título: Insurgent
Autor (a): Veronica Roth
Editora: HarperCollins (Edição americana)
Gênero: Distopia
Nº de Páginas: 544
Ano: 2012
Avaliação: 
Na Chicago futurista criada por Veronica Roth em Divergente, as facções estão desmoronando. E Beatrice Prior tem que arcar com as consequências de suas escolhas. Em Insurgente, a jovem Tris tenta salvar aqueles que ama - e a própria vida – enquanto lida com questões como mágoa e perdão, identidade e lealdade, política e amor.


Insurgent é o segundo livro na trilogia distópica de Veronica Roth, iniciada com Divergent (leia a resenha) e que inclusive já teve seus direitos vendidos para a produção de um filme. No livro anterior, fomos apresentados à Beatrice Prior e sua Chicago futurista, em que a sociedade é dividida entre cinco distintas facções: Abnegation, Erudite, Candor, Dauntless e Amity - como estou lendo a trilogia em inglês, não sei como ficaram as traduções - com características próprias que contribuem para a paz e o funcionamento da cidade. Quando atingiu dezesseis anos, Beatrice passou pela "Choosing Ceremony", literalmente traduzida como "Cerimônia da Escolha", evento no qual todos os jovens são obrigados a decidir se desejam permanecer em sua facção ou escolher uma nova. Beatrice não se encaixa na altruísta Abnegation e trai a família ao escolher Dauntless, a facção dos destemidos, mudando o nome para Tris e alterando radicalmente seu curso de vida. Ao longo de Divergent, Tris foi posta à prova diversas vezes, tanto física quanto psicologicamente, num cruel processo seletivo pelo qual todos aqueles que escolhem Dauntless precisam passar, viu amigos tornarem-se inimigos, apaixonou-se por seu tutor, Four (cujo real nome é Tobias), e, no fim, presenciou uma guerra eclodir entre as facções, e é deste ponto que Insurgent decola.
“It reminds me why I chose Dauntless in the first place: not because they are perfect, but because they are alive. Because they are free.” - Tris
Para não fornecer maiores detalhes da narrativa acidentalmente, vou apenas mencionar que, durante este segundo livro, Tris e seus amigos estão foragidos e recuperando-se dos ferimentos de batalha, enquanto reagrupam-se com outros rebeldes e planejam um contra-ataque. Na verdade, o livro é simplesmente isto e não é ao mesmo tempo. Há muitas reviravoltas na narrativa, muita ação, muitos corações partidos e... Enfim, muitas coisas!! Rsrs... Insurgent é imprevisível, e justamente por isto tentar condensá-lo sem soltar alguns spoilers é praticamente um feito impossível, como vocês podem notar pela rasa sinopse do Skoob no início desta resenha. E, justamente pela imprevisibilidade, o livro consegue pegar o leitor de surpresa a todo momento! A autora literalmente escreve por linhas tortas, sempre soltando uma bomba aqui e ali que desvia tudo totalmente do curso original!! Se você chegar a Insurgent, posso garantir que tédio é o que você não sentirá durante a leitura!
Como o primeiro, este segundo é um vício arrebatador! Se eu tinha dúvidas quanto a isto antes, agora sei que a trilogia é uma das melhores distopias que li este ano! Existem ação e romance nas doses certas para fazê-lo se apaixonar e virar página por página num frenesi!! E não sei vocês que também já leram, mas se eu não souber o que aquilo que foi revelado no final significou logo vou entrar em DPL!! Rsrs... Allegiant, por favor, não demore!!
“We both have war inside us. Sometimes it keeps us alive. Sometimes it threatens to destroy us.” - Tris