2013 em Retrospectiva: Os 10 melhores livros do ano

2013 chegou ao fim, parecendo que começou ontem! E não falo isso por falar. O ano voou, ao menos para mim! Lembro direitinho de voltar às aulas com um propósito diferente em mente, e logo em seguida do meu mundo virando de cabeça pra baixo com a descoberta do tumor no braço, da mudança emergencial para Belo Horizonte, do retorno e da confusão. Não vou mentir. Este ano não foi, no fim das contas, bom. Tanto pessoal quanto "profissionalmente". Estive em momentos ruins tanto fora do computador quanto no blog, e muitas vezes pensei em jogar tudo pro alto e esquecer de fazer sentido da bagunça que minha vida acabou virando. Mas neste fim de ano tomei aquele tempo necessário para mim mesmo, e foi como "pling!". As coisas começaram a voltar aos eixos. Afinal, sou só um adolescente e não preciso enfrentar aquela tempestade toda sozinho para sempre! Rs. Falando em coisa boa, porque acabei desviando do assunto sem querer, vou fazer aquelas listinhas de fim de ano que são tão bobinhas, mas que eu por exemplo adoro! Hehehe. Não sei quantas serão... Quantas couberem no meu escasso imaginário pós-escola, e Os 10 melhores livros do ano é uma delas, embora eu definitivamente não vá ganhar o prêmio de "Melhor blogueiro do ano". Rs. Sem mais delongas, aqui estão os livros que mais me diverti (ou não *carinha triste*) lendo em 2013:

10: Divergente, de Veronica Roth

DivergenteEste é um dos dois livros que aparecem nesta lista que li em inglês. Como o 'money' estava escasso e as edições econômicas americanas de Divergent e Insurgent mais baratas que uma só nacional, optei por elas mesmo. Adoro quando espero uma coisa de um livro e ele acaba sendo outra. No bom sentido. Divergent/Divergente foi assim. Ação do início ao fim, sem pausas! Quem gosta de Jogos Vorazes e Feios, do Scott Westerfeld, vai amar este. Leia a resenha.
Numa Chicago futurista, a sociedade se divide em cinco facções – Abnegação, Amizade, Audácia, Franqueza e Erudição – e não pertencer a nenhuma facção é como ser invisível. Beatrice cresceu na Abnegação, mas o teste de aptidão por que passam todos os jovens aos 16 anos, numa grande cerimônia de iniciação que determina a que grupo querem se unir para passar o resto de suas vidas, revela que ela é, na verdade, uma divergente, não respondendo às simulações conforme o previsto. A jovem deve então decidir entre ficar com sua família ou ser quem ela realmente é. E acaba fazendo uma escolha que surpreende a todos, inclusive a ela mesma, e que terá desdobramentos sobre sua vida, seu coração e até mesmo sobre a sociedade supostamente ideal em que vive.

9: A Seleção, de Kiera Cass

A SeleçãoQuem não gosta de um conto de fadas? Até mesmo eu, super fã dos finais infelizes! Rs. E o atrativo de A Seleção é: este, além de um conto de fadas, é também uma distopia (embora isto seja mais evidente no segundo volume). E a autora só tem a ganhar comigo! É uma fofa nas redes sociais! Leia a resenha.
Para trinta e cinco garotas, a “Seleção” é a chance de uma vida. Num futuro em que os Estados Unidos deram lugar ao Estado Americano da China e mais recentemente a Illéa, um país jovem com uma sociedade dividida em castas, a competição que reúne moças de dezesseis e vinte anos de todas as partes para decidir quem se casará com o príncipe é a oportunidade de escapar de uma realidade imposta a elas ainda no berço. É a chance de ser alçada de um mundo de possibilidades reduzidas para um mundo de vestidos deslumbrantes e joias valiosas. De morar em um palácio, conquistar o coração do belo príncipe Maxon e um dia ser a rainha. Para America Singer, no entanto, uma artista da casta Cinco, estar entre as Selecionadas é um pesadelo. Significa deixar para trás Aspen, o rapaz que realmente ama e que está uma casta abaixo dela. Significa abandonar sua família e seu lar para entrar em uma disputa ferrenha por uma coroa que ela não quer. E viver em um palácio sob a ameaça constante de ataques rebeldes. Então America conhece pessoalmente o príncipe. Bondoso, educado, engraçado e muito, muito charmoso, Maxon não é nada do que se poderia esperar. Eles formam uma aliança, e, aos poucos, America começa a refletir sobre tudo o que tinha planejado para si mesma — e percebe que a vida com que sempre sonhou talvez não seja nada comparada ao futuro que ela nunca tinha ousado imaginar.

8: A Elite, de Kiera Cass

A EliteA Elite é a sequência mais bruta de A Seleção, em que o teor distópico fica justamente mais evidente, e a coisa não se resume em princesas, príncipes e palácios. Ainda melhor que o anterior, e tenho um pressentimento inabalável de que The One, o último na trilogia, conseguirá superar até mesmo este! Leia a resenha.
A Seleção começou com 35 garotas. Agora restam apenas seis, e a competição para ganhar o coração do príncipe Maxon está acirrada como nunca. Só uma se casará com o príncipe Maxon e será coroada princesa de Illéa. Quanto mais America se aproxima da coroa, mais se sente confusa. Os momentos que passa com Maxon parecem um conto de fadas. Quando ela está com Maxon, é arrebatada por esse novo romance de tirar o fôlego, e não consegue se imaginar com mais ninguém. Mas sempre que vê seu ex-namorado Aspen no palácio, trabalhando como guarda e se esforçando para protegê-la, ela sente que é nele que está o seu conforto, dominada pelas memórias da vida que eles planejavam ter juntos. America precisa de mais tempo. Mas, enquanto ela está às voltas com o seu futuro, perdida em sua indecisão, o resto da Elite sabe exatamente o que quer — e ela está prestes a perder sua chance de escolher. E justo quando America tem certeza de que fez sua escolha, uma perda devastadora faz com que suas dúvidas retornem. E enquanto ela está se esforçando para decidir seu futuro, rebeldes violentos, determinados a derrubar a monarquia, estão se fortalecendo — e seus planos podem destruir as chances de qualquer final feliz.

7. A Lista Negra, de Jennifer Brown

A Lista NegraSabem a *carinha triste* na introdução deste post? Este é um dos livros que me deixaram com o famigerado emoticon na cara por dias! A Lista Negra é denso, "negro" e, principalmente, incrível! Meus sentimentos ainda estão se recuperando, e olhem que foi a 23ª leitura do ano. Leia a resenha.
E se você desejasse a morte de uma pessoa e isso acontecesse? E se o assassino fosse alguém que você ama? O namorado de Valerie Leftman, Nick Levil, abriu fogo contra vários alunos na cantina da escola em que estudavam. Atingida ao tentar detê-lo, Valerie também acaba salvando a vida de uma colega que a maltratava, mas é responsabilizada pela tragédia por causa da lista que ajudou a criar. A lista com o nome dos estudantes que praticavam bullying contra os dois. A lista que ele usou para escolher seus alvos. Agora, ainda se recuperando do ferimento e do trauma, Val é forçada a enfrentar uma dura realidade ao voltar para a escola para terminar o Ensino Médio. Assombrada pela lembrança do namorado, que ainda ama, passando por problemas de relacionamento com a família, com os ex-amigos e a garota a quem salvou, Val deve enfrentar seus fantasmas e encontrar seu papel nessa história em que todos são, ao mesmo tempo, responsáveis e vítimas. A lista negra, de Jennifer Brown, é um romance instigante, que toca o leitor; leitura obrigatória, profunda e comovente. Um livro sobre bullying praticado dentro das escolas que provoca reflexões sobre as atitudes, responsabilidades e, principalmente, sobre o comportamento humano. Enfim, uma bela história sobre auto-conhecimento e o perdão.

6: As Vantagens de Ser Invisível, de Stephen Chbosky

As Vantagens de Ser InvisívelEste é o segundo e último entre os dez mais que li em inglês este ano. The Perks of Being a Wallflower está no mercado desde os anos 1990, mas só com o lançamento de um filme com o Logan Lerman e a Emma Roberts ele conseguiu atingir de vez a massa, apesar de já ter sido um best-seller. Particularmente, achei o livro uma graça, e por isto decidi favoritar e incluir na lista! O protagonista é tão bobão, e justamente por isto me senti próximo dele, como se ele fosse aquele amigo inocente que todos tem, sabe? As Vantagens de Ser Invisível, na tradução nacional, é um romance que pode ser definido em três palavras: íntimo, belo e jovem. Leia a resenha.
As vantagens de ser invisível reúne as cartas de Charlie, um adolescente de quem pouco se sabe - a não ser pelo que ele conta nessas correspondências -, que vive entre a apatia e o entusiasmo, tateando territórios inexplorados, encurralado entre o desejo de viver a própria vida e ao mesmo tempo fugir dela. As dificuldades do ambiente escolar, muitas vezes ameaçador, as descobertas dos primeiros encontros amorosos, os dramas familiares, as festas alucinantes e a eterna vontade de se sentir “infinito” ao lado dos amigos são temas que enchem de alegria e angústia a cabeça do protagonista em fase de amadurecimento. Stephen Chbosky capta com emoção esse vaivém dos sentidos e dos sentimentos e constrói uma narrativa vigorosa costurada pelas cartas de Charlie endereçadas a um amigo que não se sabe se real ou imaginário. Íntimas, hilariantes, às vezes devastadoras, as cartas mostram um jovem em confronto com a sua própria história presente e futura, ora como um personagem invisível à espreita por trás das cortinas, ora como o protagonista que tem que assumir seu papel no palco da vida. Um jovem que não se sabe quem é ou onde mora. Mas que poderia ser qualquer um, em qualquer lugar do mundo.

5: Mentiras, de Michael Grant

Mentiras
Terceiro livro da série Gone, que defino simplesmente como , Mentiras mantém o elevadíssimo padrão de qualidade dos dois primeiros, o que me faz crer veementemente que Michael Grant é um dos autores mais talentosos de nossa geração. Pena que não é tão valorizado quanto deveria ser! :/ Leia a resenha.
Neste volume, sete meses se passaram e as coisas parecem finalmenteter criado alguma ordem no LGAR - se é que podemos chamar de ordem um bando de crianças sozinhas e armadas.Mas estabilidade não parece ser uma opção no LGAR. Coisas cada vez mais estranhas continuam a acontecer e, como se não bastasse, um boato ainda mais estranho, para não dizerassustador, começa a se alastrar. Mas mesmo naquele lugar bizarro não é possível que mortos voltem à vida... é? Isso aconteceu em uma noite: uma garota morta caminha entre os vivos, Zil e os Normais ateiam fogo a Praia Perdido, e no meio das chamas e fumaça, Sam vê o garoto que mais teme – Drake. Mas Sam e Caine derrotaram ele junta com a Escuridão – ou assim acreditavam. Com Perdido Beach queimada, o combate inicia-se: Astrid contra a Town Council, os Normais contra os mutantes, e Sam contra Drake. E a profetiza Orsay e Nerezza estão pregando que a morte os libertará. Com a vida em LGAR tornando-se cada vez mais desesperadora, ninguém sabe em quem confiar.

4: Caminhos de Sangue, de Moira Young

Caminhos de SangueCaminhos de Sangue entra como mais uma distopia para a lista, e só não cabe no top 3 porque inventei de ler Extraordinário depois! Rs. Mas não se enganem pela capa simples demais para as surpresas que guarda ou pela sinopse rasa... Este é um dos melhores livros que já li na vida! Leia a resenha.
Saba passou a vida inteira na Lagoa da Prata, uma imensidão de terra desértica assolada por constantes tempestades de areia. O lugar não a incomoda, contanto que o irmão gêmeo, Lugh, esteja por perto. Quando, porém, uma gigantesca tempestade chega trazendo quatro cavaleiros de mantos negros em seu rastro, a vida que Saba conhece chega ao fim: Lugh é raptado e ela tem que embarcar em uma perigosa jornada para resgatá-lo. Repentinamente jogada na realidade selvagem e sem lei do mundo além da Lagoa da Prata, Saba não consegue pensar no que fazer sem Lugh para guiá-la. Por isso, talvez a maior surpresa seja o que descobre sobre si mesma: é uma lutadora incansável, uma sobrevivente feroz e uma oponente perspicaz. Com a ajuda de um audacioso e atraente fugitivo e de uma gangue de garotas revolucionárias, Saba se torna a protagonista de um confronto que vai mudar o destino de sua civilização. Com ritmo arrasador, ação constante e uma história de amor épica, Caminhos de Sangue é uma aventura grandiosa ambientada em um mundo futurista e violento.

3: Extraordinário, de R. J. Palacio

Extraordinário
Tragam os emoticons tristes e felizes todos de uma vez, por favor! Rs. Conseguem entender? Extraordinário é talvez o romance mais fluido de 2013 para mim, e inclusive um dos mais "sérios". A coisa aqui é toda sobre aparências e bullying, e como tenho meus problemas com relação a isto, acabei me identificando muito com o Auggie! E povo... Para quem ama, quotes melhores impossíveis! Hahaha. Leia a resenha.
August Pullman, o Auggie, nasceu com uma síndrome genética cuja sequela é uma severa deformidade facial, que lhe impôs diversas cirurgias e complicações médicas. Por isso ele nunca frequentou uma escola de verdade... até agora. Todo mundo sabe que é difícil ser um aluno novo, mais ainda quando se tem um rosto tão diferente. Prestes a começar o quinto ano em um colégio particular de Nova York, Auggie tem uma missão nada fácil pela frente: convencer os colegas de que, apesar da aparência incomum, ele é um menino igual a todos os outros. Narrado da perspectiva de Auggie e também de seus familiares e amigos, com momentos comoventes e outros descontraídos, Extraordinário consegue captar o impacto que um menino pode causar na vida e no comportamento de todos, família, amigos e comunidade - um impacto forte, comovente e, sem dúvida nenhuma, extraordinariamente positivo, que vai tocar todo tipo de leitor.

2: Morte Súbita, de J.K. Rowling

Morte SúbitaO primeiro livro que li no ano (e também o primeiro que amei) termina em segundo no ranking final, atrás apenas de Garota Exemplar. Todos os motivos pelos quais fiquei fissurado no novo romance da J.K. vocês conferem aqui.
Quando Barry FairBrother morre inesperadamente aos quarenta e poucos anos, a pequena cidade de Pagford fica em estado de choque. A aparência idílica do vilarejo, com uma praça de paralelepípedos e uma antiga abadia, esconde uma guerra. Ricos em guerra com os pobres, adolescentes em guerra com seus pais, esposas em guerra com os maridos, professores em guerra com os alunos… Pagford não é o que parece ser à primeira vista. A vaga deixada por Barry no conselho da paróquia logo se torna o catalisador para a maior guerra já vivida pelo vilarejo. Quem triunfará em uma eleição repleta de paixão, ambivalência e revelações inesperadas?

1: Garota Exemplar, de Gillian Flynn

Garota ExemplarE enfim chegamos àquele que ganha, em disparada, a categoria super importante no Vinicius Awards de Fins de Anos: Melhor Livro do Ano! Sério, Gillian... Se este é seu romance debut, mal posso esperar para ler o que virá em seguida! Garota Exemplar deixou meu cérebro contorcido, e meus pobres dedos sem nenhuma unha. Já vai virar filme, é claro, e se você vai esperar pela película, só aviso: NADA, digo, NADA MESMO é o que parece! Beijos e adeus. Leia a resenha.
Na manhã de seu quinto aniversário de casamento, Amy, a linda e inteligente esposa de Nick Dunne, desaparece de sua casa às margens do Rio Mississippi. Aparentemente trata-se de um crime violento, e passagens do diário de Amy revelam uma garota perfeccionista que seria capaz de levar qualquer um ao limite. Pressionado pela polícia e pela opinião pública – e também pelos ferozmente amorosos pais de Amy –, Nick desfia uma série interminável de mentiras, meias verdades e comportamentos inapropriados. Sim, ele parece estranhamente evasivo, e sem dúvida amargo, mas seria um assassino? Com sua irmã gêmea Margo a seu lado, Nick afirma inocência. O problema é: se não foi Nick, onde está Amy? E por que todas as pistas apontam para ele?

E não vamos parar por aqui, né? Quero saber o que deu a jornada de leitura de vocês também! Deixem aqui embaixo nos comentários para batermos um papinho... Fui!