Rachel Hawkins: Hex Hall

Hex HallEditora: Galera Record
Nº de Páginas: 303
Ano: 2011
Avaliação: 
Há 3 anos, Sophie descobriu que não é uma menina como as outras. Ela é uma bruxa e, até agora, isso só lhe trouxe alguns... arranhões! Sua mãe fez tudo o que pôde para ajudar: leu o que conseguiu encontrar sobre bruxas, fadas e magia; procurando consultar o pai ausente de Sophie — um poderoso feiticeiro europeu — só quando necessário. Até que a menina atrai atenção além da conta depois de um feitiço de amor poderoso demais... E é seu pai que define a sentença: Sophie deve ir para Hex Hall, um reformatório afastado de tudo e de todos que está sempre de portas abertas para receber qualquer “prodígio” que saia da linha — ou seja, além de bruxas como Sophie, fadas, metamorfos etc. E a tendência de Sophie para encrencas não decepciona... 

Sophie Mercer não é uma garota como todas as outras.
Ela é uma bruxa, e teve de lidar com o problemático fato a cada segundo de sua curta vida. Sophie vive clandestinamente com a mãe, separada de um pai que nunca realmente conheceu, a não ser através de telefonemas, mudando-se de estado em estado em tempo recorde, e tendo de esconder seus incríveis poderes para não alertar os humanos à sua volta de sua verdadeira identidade... Mas tudo está prestes a mudar, e talvez para a pior, quando um pequeno feitiço descuidado ameaça expô-la, e ela é enviada para Hex Hall: uma espécie de reformatório para Prodígios, adolescentes como ela. Um lugar para onde não são enviados apenas bruxas e feiticeiros, mas também lobisomens, metamorfos e fadas, e onde cada distinto grupo tem aulas a respeito do controle de seus poderes e combate. E parece que a terrível Elodie e suas amigas não serão as únicas pessoas com as quais a jovem terá de se preocupar nesta nova fase de sua conturbada vivência: L'Occhio di Dio, uma sociedade assassina de Prodígios, está infiltrada em Hex Hall, e parece nutrir um interesse especial por Sophie...
Este foi um livro que escolhi ler pela capa. Não a brasileira, que por sinal achei não feia, mas simplesmente não atrativa (a original é mil vezes melhor). Eu já sabia no que estava me metendo: um romance sobrenatural típico dos livros infanto-juvenis da atualidade, mas, sincera e curiosamente, desta vez não nutri qualquer sentimento negativo com relação aos já vistos clichês.
É claro que a mocinha tratará logo de encontrar uma super melhor amiga no novo colégio, e, no mesmo instante, descobrirá as más sementes do lugar e logo arranjará a pior arqui-inimiga, e terá a famosa queda justamente pelo cara proibido... Mas, de certa forma, tudo isso não me incomodou desta vez. A forma como Hawkins conduz a história é deliciosa de se acompanhar, e você se sente ligado à Sophie e seu humor incomparável desde as primeiras páginas. O livro seria apenas outro passa-tempo que teve a sorte de ser cavado da minha atolada estante antes de qualquer outro, não fosse pelo surpreendente final! É uma daquelas conclusões que o deixam babando pelo próximo volume, e incrédulo com tudo o que aconteceu!
Se eu fosse resumir Hex Hall em poucas palavras, estas seriam: Um clichê adorável, e, o melhor: sem triângulos amorosos!
Pena que não há previsão de lançamento para Demonglass, segundo da série, no Brasil, mas posso dizer que estou ansioso!