Editora: LeYaNº de Páginas: 644
Ano: 2012
Avaliação:
Skoob
Enquanto os senhores do Norte lutam incessantemente uns contra os outros e os Homens de Ferro estão prestes a emergir como uma força implacável, a rainha regente Cersei tenta manter intacta a força dos leões em Porto Real. Os jovens lobos, sedentos por vingança, estão dispersos pela terra, cada um envolvido no perigoso jogo dos tronos. Arya abandonou Westeros rumo a Bravos, Bran desapareceu na vastidão enigmática para além da Muralha, Sansa está nas mãos do ambicioso e maquiavélico Mindinho, Jon Snow foi proclamado comandante da Muralha mas tem que enfrentar a vontade férrea do rei Stannis e, no meio de toda a intriga, começam a surgir histórias do outro lado do mar sobre dragões vivos e fogo... Quando Euron Greyjoy consegue ser escolhido como rei das Ilhas de Ferro, não são só as ilhas que tremem. O Olho de Corvo tem o objetivo declarado de conquistar Westeros. E o seu povo parece acreditar nele. Mas será ele capaz? Em Porto Real, Cersei enreda-se cada vez mais nas teias da corte. Desprovida do apoio da família e rodeada por um conselho que ela própria considera incapaz, é ainda confrontada com a presença ameaçadora de uma nova corrente militante da Fé. Como se desenvencilhará de um tal enredo? A guerra está prestes a terminar, mas as terras fluviais continuam assoladas por bandos de salteadores. Apesar da morte do Jovem Lobo, Correrrio ainda resiste ao poderio dos Lannister, e Jaime parte para conquistar o baluarte dos Tully. O mesmo Jaime que jurara solenemente a Catelyn Stark não voltar a pegar em armas contra os Tully ou os Stark. Mas todos sabem que o Regicida é um homem sem honra. Ou não será bem assim?
Oi gente!
Demorou um tempinho, mas enfim aqui estou eu para falar de livros novamente! E este retorno conta com a presença da série As Crônicas de Gelo e Fogo, como muitos devem estar cansados de saber ser minha preferida atualmente! Arranjei a coragem necessária para começar tal empreitada ano passado com A Guerra dos Tronos e, a cada volume, era surpreendido pelo destino que Martin dava às histórias e, mesmo sofrendo intensas emoções e até mesmo choque em alguns pontos, amava de coração Westeros e todos os outros mundos construídos do chão pelo autor. Quando terminei A Tormenta de Espadas, decidi que precisava de um tempo para retomar a série. A conclusão deste volume foi tão brutal quanto qualquer outra, e Martin conseguiu marcar minha memória pra valer assim. Demorou, mas finalmente disse a mim mesmo "bola pra frente!" e puxei O Festim dos Corvos da estante.
O quarto livro começa em um ponto impossível para se formular uma sinopse sem spoilers seríssimos, mas prometo que tentarei...
Agora são os leões que controlam a Fortaleza Vermelha. Cersei Lannister conseguiu tudo o que sempre quis: o reino para si, como Rainha Regente. Mas segurar as pontas em Porto Real está ficando cada vez mais difícil... Balon Greyjoy resolveu fornecer guerra lá do Trono de Pedra do Mar, e seus Homens de Ferro agora marcham insistentemente para o Trono de Ferro, no intuito de tomá-lo. Stannis e sua horda vermelha continuam tão indecifráveis quanto seus planos de tomar o reino para si, e, ainda, há Dorne e seus príncipes e princesas planejando uma vingança que remonta a anos atrás e que promete abalar as estruturas do jogo de tronos... Em meio à batalha de reis, caminha Brienne de Tarth pelo reino, em busca de Sansa Stark, no intuito de encontrá-la e honrar a promessa que fez à mãe da garota de protegê-la. Mas a busca está ficando cada vez mais árdua... Quebrará Brienne o juramento feito à Catelyn Stark e à Jaime Lannister, ou persistirá até o fim, resgatando a garota Sansa no fim do mundo até mesmo se for preciso?
Eu não tinha a mínima ideia do que Martin aprontaria desta vez, já que o fim de A Tormenta de Espadas não deixou muitas opções (ou personagens vivos), e sequer li qualquer sinopse ou resenha antes de começar a leitura. Este livro é visto como um "recomeço" para a saga, e quis averiguar isso por conta própria, sem nenhum conhecimento prévio, como fizera com A Guerra dos Tronos... E constatei que há uma certa diferença presente sim. Desde a abertura de um inteiro novo arco de personagens à nova formulação e organização de capítulos, O Festim dos Corvos dá maior enfoque a Porto Real, Pyke e suas disputas políticas.
Senti falta de alguns personagens, adorei a entrada de outros, e sofri passando pelos capítulos daqueles que odeio. Um exemplo? Cersei Lannister. A rainha é detestável e cruel, e é a protagonista deste volume. E, mesmo assim, Martin conseguiu produzir um livro de certa forma interessante de se acompanhar, mesmo com sua personagem principal acarretando ódio dos leitores a cada página que passava. E, o mais incrível: isso não atrapalhou a leitura! O Festim dos Corvos é tão cru e impiedoso como todos os outros: focando nas perigosas regras da monarquia, jogos de amor e, claro, de tronos, o quarto volume dá uma boa sequência para A Tormenta de Espadas. As cicatrizes da morte de alguns nunca se apagarão da minha memória, mas espero que, com a entrada de outros, esses fantasmas ao menos me deixem em paz em sonhos!! Rsrs...
A Dança dos Dragões é o quinto livro, e será lançado no Brasil ainda este ano, e já conto os dias para tê-lo em mãos!
