Hilary Duff - Elixir


Elixir
Editora: iD
Páginas: 280
Ano: 2011
Avaliação: 
Skoob
Com seus dezessete anos, Clea Raymond vem sentindo o brilho dos holofotes desde que nasceu. Filha de um renomado cirurgião e uma importante política, ela se tornou uma talentosa fotojornalista, refugiando-se em um mundo que a permite viajar para diversos lugares exóticos. No entanto, após seu pai ter desaparecido em uma missão humanitária, Clea começa a perceber imagens sinistras e obscuras em suas fotos revelando um belo jovem - um homem que ela nunca viu antes. Quando o destino faz Clea se encontrar com esse homem, ela fica espantada pela conexão forte e instantânea que sente por ele. Conforme se aproximam e se envolvem no mistério do desaparecimento do pai de Clea, eles descobrem a verdade secular por trás dessa intensa ligação. Divididos por um amistoso triângulo amoroso e assombrados por um poderoso segredo que afeta seus destinos, eles embarcam em uma corrida contra o tempo para desvendar seus passados e salvar suas vidas - e seu futuro.


Se lembram que há algum tempo atrás entrou em vigor no blog uma enquete com livros que há muito tempo estavam atolados em minha estante sem previsão de leitura, e onde vocês me ajudaram a escolher qual seria o próximo a ser resenhado? Já tinha anunciado antes por Facebook e Twitter, mas para quem ainda não sabe, ou não teve a curiosidade de conferir, Elixir ganhou esta enquete. Este era justamente um que eu tinha em mãos há muito, muito tempo (acho que desde seu lançamento), mas que sempre adiava por um motivo ou outro. Eu já não era o maior fã de Hilary Duff, tanto como atriz quanto como cantora, mas digamos que resolvi adicioná-lo à lista de leitura devido à capa (rs), e talvez também pelo livro ter se tornado um best-seller do The New York Times.
Basicamente, Elixir conta a história de Clea Reymond, a infortunada filha do mais famoso cirurgião do mundo e de uma influente política americana que, desde que se deu por gente, viu-se cercada de holofotes para onde quer que olhasse. Uma das paixões de Clea é a fotografia: paisagens, pessoas, objetos... Tudo que tenha uma essência própria e seja belo. E é em uma de suas deliberadas viagens ao redor do mundo ao lado da melhor amiga Rayna que a jovem se vê presa numa intriga milenar, após notar que, em todas as suas fotos, o mesmo estranho e sedutor homem aparece, quase despercebido, nas bordas. O nome desse homem é Sage, e Clea descobrirá que suas vidas estão literalmente ligadas e que ela têm mais em comum com ele do que jamais imaginara.
Eu já não esperava a leitura para ser surpreendente. Triângulo amoroso, vidas passadas, almas gêmeas, ameaças sobrenaturais e todos os outros clichês já tinham me prevenido do que eu iria encontrar. Tudo o que me restava era ler o livro sem grandes exigências e apenas aproveitar o momento. O problema é que nem isso rolou. Hilary Duff e sua "ajudante" literária (sim, o livro não foi escrito por ela sozinha), certamente tem algum talento na construção do caráter de personagens e criação de uma narrativa, senão fluída, bem escrita, mas Elixir também não passa desses rasos e técnicos elogios. Na verdade, parecia até mesmo que eu estava relendo a série Os Imortais, da autora Alyson Nöel, com personagens diferentes e um novo cenário! E olhem que nem gostei tanto de Os Imortais assim...
Duff também não ajuda quando se trata da conclusão. Corrida, mal explicada, sem sentido. Deixa a experiência de leitura um pouco mais amarga. Digamos que é um livro... Desnecessário. Você definitivamente não vai querer adiantá-lo na fila, ou esperar ansiosamente por ele. E se realmente tiver desejo de lê-lo algum dia, não se apresse para não causar uma decepção ainda maior. Espere a chance de leitura vir naturalmente, quando realmente não tiver nada melhor na sua estante, para então conferir o que Elixir traz.