Sessão Clássicos #2 - Frankenstein

Título original: Frankenstein
Editora: Martin Claret
Páginas: 220
Avaliação: 

A princípio, tratava-se de um pequeno conto sobre um jovem estudante suíço que ambicionava criar um ser ideal, injetando vida a um corpo morto. Mais tarde, transformado em romance, tornou-se um marco na literatura do gênero. Frankenstein ou o Moderno Prometeu, mais conhecido simplesmente por Frankenstein, é um romance de terror gótico com inspirações do movimento romântico, de autoria de Mary Shelley, escritora britânica nascida em Londres. Ela escreveu a história quando tinha apenas 19 anos, entre 1816 e 1817, e a obra foi primeiramente publicada em 1818, sem crédito para a autora na primeira edição. Atualmente costuma-se considerar a versão revisada da terceira edição do livro, publicada em 1831, como a definitiva. O romance obteve grande sucesso e gerou todo um novo gênero de horror, tendo grande influência na literatura e cultura popular ocidental.


Um clássico dos filmes de terror, o personagem de Mary Shelley não tem quase relação alguma com o monstro dos filmes, uma vez que estes distorcem a história que não tem nada de terror para ser assustadora.
O jovem Dr. Victor Frankenstein tinha tudo para ser feliz, como ele mesmo dizia, tinha a "família perfeita". Quando começou a se interessar por alquimia e magia, seus professores mudaram totalmente sua mente em relação a isso, que as abandonou e ficou maravilhado por Filosofia Natural. Até aí, nada de mais.
O pior aconteceu quando Victor descobriu como dar vida à matéria inanimada e, ao invés de voltar para a casa da família em Genebra, continuou no seu laboratório com um incrível e terrível plano: criar um homem capaz de pensar e ser como qualquer outro.
O resultado não foi nada agradável e um final trágico aconteceu.
Sinceramente, antes de lê-lo, pensei que o monstro de Victor (o qual nunca foi chamado por ele de Frankestein, mas de "criatura", "desgraçado", "demônio" e "monstro) seria tal qual nos filmes e desenhos, um monstro que já sai da mesa do laboratório andando, falando, matando todos pela frente, e tal. Contudo, não era assim, ele teve que aprender a viver sozinho, como falar, fazer fogo, o que podia comer. Aprendeu também a ser humano, a sentir alegria, raiva, frio, pena e como conviver com o preconceito dos outros por sua asquerosa aparência.
O livro traz reflexões sobre a Ciência - até que ponto os cientistas podem chegar, e como seria se fossem capazes de criar vida - e até mesmo, sobre a Moralidade. A criatura era de fato feia, mas tentava ajudar aos outros, sempre sendo violentado e criticado. Isso faz pensar sobre o modo de julgar os outros. "Beleza não põe mesa". Ninguém era superior ao monstro para julgar que ele era mal sem conhecê-lo, tinham medo e pavor dele. Assim, ele viu como era ruim viver assim, até que decide se vingar. A partir daí, somente lendo para descobrir!

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