Álbum da Semana #43, The Best Damn Thing - Avril Lavigne


♫♫♫♫

Alguém aí é fã da Avril Lavigne?
Espero que sim! Essa semana resolvi trazer o meu álbum favorito dessa cantora que já foi desde menina roqueira à patricinha atrevida e fez parte da minha vida desde o início da sua carreira. Em 2007 Avril volta aos holofotes totalmente reformulada para lançar o seu terceiro álbum, o polêmico The Best Damn Thing. Tal reformulação incluia não só o seu visual, que agora era mais alegre, mas também a sua sonoridade, que agora era ainda mais adolescente e com mais influências do pop, se distanciando bastante da garota dos dois álbuns anteriores com seus dilemas e seu som mais voltado ao rock. Alguns gostaram, outros odiaram, e alguns ainda ficaram em cima do muro. Apesar de também gostar muito dos álbuns anteriores, acho esse disco bem especial, pois tem momentos de alegria, tristeza, descontração e até mesmo apelação. Concluindo: É impossível não se identificar com pelo menos uma faixa!

01. Girlfriend: Ninguém imaginaria estar vivo para ouvir uma música da Avril Lavigne com o Dr. Luke, e eis que aconteceu! Girlfriend é estúpida e tosca ao extremo, mas e daí? É muito divertida! Quem nunca ficou com o "hey hey, you you!" na cabeça que atire a primeira pedra. Atualmente nem ouço tanto, mas na época que saiu eu achei o máximo. 4/5

02. I Can Do Better: Essa tem uma sonoridade bem parecida com a anterior, na verdade é bem o que predomina pelo álbum inteiro. A letra bem rebelde é mais um hino da cantora sobre não ter que viver para agradar ninguém porque você pode fazer bem melhor! Gosto muito dessa e também acho que deva ser uma das favoritas dela! 5/5

03. Runaway: Runaway não tem nada de especial quando se ouve o álbum por completo, é bem esquecível, mas também tem suas qualidades, como um refrão grudento e uma letra até legalzinha. 3/5

04. The Best Damn Thing: Quem nunca ouviu essa música e por algum momento não pensou que fosse uma versão alternativa de Girlfriend? Eu confesso que já passei por isso. The Best Damn Thing é uma faixa que tentou repetir a magia (sucesso) de Girlfriend e na minha opinião é até melhor, mas acabou passando bem despercebida como single e nem sequer entrou no Hot 100 da Billboard! Aqui Avril diz tudo: "I'm the best damn thing that your eyes have ever seen!" 5/5

05. When You're Gone: Quem esperava por uma música mais tocante como haviam muitas nos álbuns anteriores da Avril pode até se identificar com When You're Gone, que fala sobre a perca de alguém especial. E que videoclipe é aquele? Acho muito emocionante. Entretanto, a música soa meio exagerada, o que às vezes a faz parecer meio forçada. Talvez seja só uma impressão minha, mas isso não a torna menos especial. 4/5

06. Everything Back But You: Com certeza a faixa mais apelativa desde a primeira, Everything Back But You é bem agressiva e até meio confusa:  "I wish you were her, you left out the 'E', you left without me, and now you're somewhere out there with a b**ch, s**t, psycho babe, i hate you why are guys so lame?". Gosto muito dessa em especial, principalmente quando é apresentada ao vivo! 5/5

07. Hot: Sem dúvida o single mais injustiçado do álbum, Hot não se saiu tão mal quanto The Best Damn Thing, mas é bem melhor e merecia ter se tornado um grande hit. A música tem um dos meus refrões favoritos e também não se pode negar que tem o ingrediente "chiclete" que está presente em todo o disco. 5/5

08. Innocence: Essa pode ser definida simplesmente como o marco do álbum. Porque não foi single? Porque não existem mais faixas como essa? É impossível ouvir Innocence e não sentir arrepios ao longo dos pouco mais de 3 minutos da faixa. A letra é bem diferente e emocionante, "It's so beautiful it makes you wanna cry!" 5/5

09. I Don't Have To Try: Voltando a quebrar os limites da apelação, I Don't Have To Try é bem divertida e se limita simplesmente a dizer que Avril é quem manda. O refrão é incrível, mas a intro é o que a torna bem diferente das demais e até uma das minhas favoritas do álbum. 5/5

10. One Of Those Girls: Uma faixa minúscula, que apesar de não adicionar nada ao álbum também faria bastante falta, é bem divertida e fala sobre uma garota que usa os rapazes e depois os larga sem nada. Só não dou um 5 porque acho que poderia ser um pouco maior. 4/5

11. Contagious: Ainda menor que a anterior, Contagious tem pouco mais de 2 minutos e tem todos os ingredientes das outras faixas, por isso não traz nada de diferente. É impossível ouví-la e não cantarolar ao mesmo tempo. 4/5

12. Keep Holding On: Na verdade esse foi o primeiro single do álbum, para promover o filme Eragon, e foi muito bem recebida pelos críticos e fãs, que não deveriam imaginar que o resto do álbum seria bem diferente. Antes eu gostava muito, hoje nem tanto. 3/5

13. Alone (Faixa Bônus): Apesar de ser uma das melhores da era The Best Damn Thing, Alone não foi nada mais, nada menos do que uma b-side do single Girlfriend, mas pelo menos entrou na versão limitada do CD. A letra é bem agressiva e ao mesmo tempo bem convidativa, eu a colocaria não versão standard substituindo Runaway. 5/5

14. I Will Be (Faixa Bônus): Talvez você conheça I Will Be na voz de Leona Lewis, mas originalmente a faixa pertence a Avril Lavigne. Não sei definir qual versão é a melhor, só poderia dizer que a versão da Leona é mais potente, e a da Avril é doce. Me arrepio toda vez que a ouço. 5/5

15. I Can Do Better (Acoustic Version) [Faixa Bônus]: Apesar de gostar dessa versão de I Can Do Better, acho que ela ficou meio exagerada vocalmente, mas pelo menos deu mais vida a toda a revolta da letra. Ainda assim, prefiro a original. 3/5

The Best Damn Thing é um álbum com os seus altos e baixos, mas ainda assim não deixa de ser excelente. Talvez Avril tenha adquirido uma imagem bem forçada e clichê com esse trabalho, mas conseguiu fazer com que todo o público jovem da época conseguisse entrar no seu clima. O ponto negativo talvez fique por conta do retrocesso lírico desse álbum, visto que o anterior, Under My Skin, era bem mais profundo e ambicioso. Aqui, entretanto, pode se ver desde o início que a proposta é simplesmente se divertir, e Avril consegue fazer isso muito bem. Apesar de não ter mais do que 3 hits, Avril conseguiu colocar o seu terceiro álbum no primeiro lugar em vendas em inúmeros países e o consagrou como o quarto mais vendido do ano em que foi lançado. Como forma de divulgação também houve a The Best Damn Tour, que foi bem diferente de tudo o que ela já havia feito antes, com direito a várias luzes e dançarinos e lotou arenas por todo o mundo.

                 

E vocês, o que acham da Avril de The Best Damn Thing? E que passos esperam para os seus próximos álbuns? Eu particularmente espero que o próximo seja uma mistura de todos os outros, desde o sinceridade do Let Go, até a revolta do Under My Skin, a apelação do The Best Damn Thing, e a sentimentalismo do Goodbye Lullaby, mas também espero que ela traga algo totalmente novo e que nos surpreenda como ela pode fazer muito bem! Enfim, até a próxima, e tenham um ótimo feriado prolongado!
Victor