Título: Dezesseis LuasAutor (a): Margaret Stohl e Kami Garcia
Editora: Galera
Gênero: Infanto-Juvenil
Nº de Páginas: 490
Ano: 2010
Ano: 2010
Avaliação: 
Skoob
Ethan é um garoto normal de uma pequena cidade do sul dos Estados Unidos e totalmente atormentado por sonhos, ou melhor, pesadelos com uma garota que ele nunca conheceu. Até que ela aparece... Lena Duchannes é uma adolescente que luta para esconder seus poderes e uma maldição que assombra sua família há gerações. Mais que um romance entre eles, há um segredo decisivo que pode vir à tona.
Dezesseis Luas é um dos livros que estavam há meses na minha meta de leitura de 2012 (que vai terminar parcialmente cumprida, rs), e que eu estava curioso para ler já há algum tempo, após o lançamento do trailer do filme homônimo, que está sendo produzido para sair no próximo ano. Eu não estava com expectativas muito altas, principalmente porque a sinopse é um tanto enigmática e não entrega tanto quanto uma rasa prévia, mas devo admitir que, justamente devido à falta de fé, acabei sendo surpreendido!
Escrito pela dupla Margaret Stohl e Kami Garcia, Dezesseis Luas ambienta-se em Gatlin, uma cidadezinha do sul dos Estados Unidos onde nada muda. Marcada por traços da Guerra Civil e povoada por cidadãos tradicionais, Gatlin é o lar de Ethan Wate, um adolescente que sente-se deslocado no meio em que vive, principalmente na escola em que frequenta, a Stonewall Jackson High. Ethan é sonhador, e almeja escapar de Gatlin e sua sociedade hierárquica na primeira oportunidade que vier. Sua mãe morreu em um acidente automobilístico recente, deixando-o com o pai escritor (que vive recluso em seu escritório trabalhando em um novo manuscrito), e Amma, a governanta da casa, que sempre cuidou de Ethan desde que o mesmo era pequeno.
A vida pacata e sem mudanças de Ethan começa a mudar drasticamente quando o mesmo constata que a mesma garota que anda assombrando seus últimos sonhos é Lena Duchannes, a misteriosa novata que é o centro das novas fofocas na Jackson High, e também a sobrinha de Macon Ravenwood, o "Boo Radley" de Gatlin, ou, em outras palavras, o recluso social do local. Por este mesmo motivo, Lena é imediatamente odiada por todos e apontada como uma "ameaça" ao corpo estudantil da Jackson. Mas não demora até que Ethan crie um laço sobrenatural inexplicável com a jovem, e ambos sintam uma atração inevitável um pelo o outro. A verdade é que Lena é uma Conjuradora (para mim, continua sendo bruxa, rs), que descende de uma linhagem amaldiçoada e que, aos dezesseis anos, será Invocada pela Luz... Ou pelas Trevas. Em meio à iminente ameaça do próximo e decisivo aniversário de Lena, Ethan deve descobrir uma forma dos dois permanecerem juntos, quando todos parecem conspirar pelo contrário, e desvendar o que há por baixo da fachada comum e imutável de Gatlin, repleta de segredos sombrios que ele jamais imaginou.
Sem preâmbulos, o livro não traz nada inédito, repetindo a mesma fórmula que funcionou em tantos outros romances infanto-juvenis de ficção, embora alguns detalhes tenham feito a diferença. O desenvolvimento é lento, mas sombrio e sedutor, de forma que o leitor não se cansa em momento algum, e é até mesmo recompensado com a incomparável adrenalina das páginas finais. Uma outra peculiaridade é a narração em primeira pessoa por um personagem masculino, para variar, rs, embora as autoras pequem em, momento algum, não descrevê-lo fisicamente, mesmo tecendo os personagens ao redor com um detalhismo incrível.
Dezesseis Luas é um livro que me agradou bastante, e que também agradará a muitos fãs do gênero, mas, como já era de se esperar, não foi um marco em 2012 para mim.
Estou prestes a ler Dezessete Luas, e desta vez minhas expectativas estão altas com relação à história, pois Margaret e Kami deixaram muitas pontas soltas a serem amarradas! Agora deixa eu ir ali prosseguir com minha leitura! Não aguento mais esperar! rs
