Autor (a): Margaret Stohl e Kami Garcia
Editora: Galera
Gênero: Infanto-Juvenil
Nº de Páginas: 462
Ano: 2011
Avaliação:
Skoob
Juntos, Ethan e Lena podem enfrentar qualquer ataque de Gatlin. Ao menos era assim que funcionava antes de Lena sofrer uma perda trágica e começar a se afastar e guardar segredos que estão testando o relacionamento. E agora que Ethan abriu os olhos para o lado negro de Gatlin, não há como voltar atrás. Assombrado por estranhas visões que somente ele consegue ver, Ethan vai sendo puxado cada vez mais para dentro da história confusa de sua cidade.
No livro anterior (resenha aqui), fomos apresentados à Ethan Wate, um adolescente que recentemente perdeu a mãe e nunca se sentiu adaptado às regras e culturas imutáveis de sua cidade, Gatlin, um pequeno condado sulista onde a hierarquia social reina. A vida de Ethan passa de entediante a eletrizante com a chegada de Lena Duchannes, a pária sobrinha do velho Macon Ravenwood, o homem recluso de Gatlin que não sai de sua mansão há anos, e que revela-se uma Conjuradora (apenas uma variação para bruxa). Todos os Conjuradores, aos dezesseis anos, devem fazer uma escolha: seguir para as Trevas, ou para a Luz. Mas na família Duchannes, as coisas são um pouco diferentes!! Devido à uma maldição secular, o destino do Conjurador já é pré-determinado, de forma que não é possível saber se seu caminho será a Luz ou as Trevas até o dia da Invocação...
Em Dezessete Luas, Lena conseguiu passar pelo decisivo evento sem ser Invocada, o que causou uma verdadeira confusão no mundo Conjurador!! Agora, ela jamais será a mesma... Culpando-se pela morte de um ente querido e cada dia mais aproximando-se de Ridley, sua prima das Trevas, e John Breed, um misterioso demônio, Lena afasta-se de Ethan e dos familiares, entregando-se a seu lado sombrio. Determinado a não permitir que isso aconteça, Ethan fará de tudo para não perder a garota que ama, mas questões começam a surgir em sua mente quando ele conhece Olivia Durand, a aprendiz de bibliotecária que acabou de chegar à Gatlin, mostrando-lhe que o mundo não precisa ser sempre tão complicado quanto é quando se está com uma Conjuradora. Ao mesmo tempo, as Trevas reúnem-se com o intuito de virar Lena a seu favor, mas será que um reles mortal como Ethan será páreo para salvar a amada das garras do mal!?
É sempre um desafio, numa série, os livros posteriores agradarem tanto quanto o primeiro. Já tive decepções literárias para uma vida inteira, simplesmente porque os autores decidiram prolongar demais o que antes seria uma trilogia, ou mudar completamente o curso da história. Com a série Beautiful Creatures, a coisa não foi muito diferente. A inquietante sensação de estar sendo enrolado estava lá, presente a (quase) todo tempo.
Todos os problemas que as autoras empurraram até o desfecho de Dezessete Luas poderiam facilmente ter sido resolvidos no fim do primeiro, e nem o surgimento de um triângulo amoroso e um novo e ainda mais maléfico vilão me convenceu da trama. Ainda assim, não é uma sequência totalmente apática. Se comparado à Dezesseis Luas, Dezessete é um festival de ação e magia, mas ainda fico com a atmosfera sobrenatural e o desenvolvimento gradual que me cativou antes.
Este é o último livro de 2012, e mesmo que a resenha tenha saído um pouco atrasada, gostaria de dizer que atingi parte da minha meta do Skoob do ano que passou, e que em 2013 espero conhecer outras grandes histórias e postar muito mais resenhas!!
À um ano de boas leituras!!
