Veronica Roth - Divergent


Divergent
Título: Divergent
Autor (a): Veronica Roth
Editora: HarperCollins (Edição americana)
Gênero: Distopia
Nº de Páginas: 487
Ano: 2011
Avaliação: 
Skoob
Numa Chicago futurista, a sociedade se divide em cinco facções – Abnegação, Amizade, Audácia, Franqueza e Erudição – e não pertencer a nenhuma facção é como ser invisível. Beatrice cresceu na Abnegação, mas o teste de aptidão por que passam todos os jovens aos 16 anos, numa grande cerimônia de iniciação que determina a que grupo querem se unir para passar o resto de suas vidas, revela que ela é, na verdade, uma divergente, não respondendo às simulações conforme o previsto. A jovem deve então decidir entre ficar com sua família ou ser quem ela realmente é. E acaba fazendo uma escolha que surpreende a todos, inclusive a ela mesma, e que terá desdobramentos sobre sua vida, seu coração e até mesmo sobre a sociedade supostamente ideal em que vive.

Desculpem-me o atraso com as atualizações e as resenhas! Na Páscoa li muito pouco, e com o retorno à corrida rotina, espaço e tempo para livros foi o que menos sobrou mesmo! Durante a última semana andei me entretendo com o comentado Divergent. Tinha comprado o box em inglês pelo Submarino mês passado e, movido pelas atraentes e evidentemente distópicas capas, rsrs, passei a série na frente!
Muitos dos leitores do blog já sabem como sou louco por distopias, e geralmente por isto minhas expectativas para novos livros do gênero sobem às alturas! A coisa não foi muito diferente com Divergent...
No novo mundo de Veronica Roth, estamos em uma Chicago futurista, e há cinco facções: - aqui faço uma pausa no texto para relembrar que, como li o livro em inglês, não faço a mínima ideia de como ficaram as traduções - Abnegation, Erudite, Candor, Dauntless e Amity, cada qual com suas próprias características e importância.
Aos dezesseis anos, todos devem passar pela "Choosing Ceremony". Como o próprio nome entrega, é neste dia que é tomada a decisão que mudará para sempre toda uma vida. O dia em que, dentre as cinco facções, será escolhida uma à qual a pessoa servirá até a sua morte. É neste falso mundo utópico que Beatrice Prior é forçada a decidir entre sua família e ela mesma. Ela nasceu na Abnegation, mas nunca se sentiu totalmente feliz em sua condição altruísta, e é por isto que decide se juntar à Dauntless, a facção dos destemidos, para encontrar a si mesma. Ela autonomeia-se "Tris" e começa uma nova vida, longe da família que ama e do monótono mundo que conhecia. Mas como Tris logo descobre, apenas escolher uma facção não basta. Há ainda um processo seletivo após a "Choosing Ceremony", e caso você não esteja listado entre os dez melhores ao fim do mesmo, se tornará "factionless": um ninguém, mendigando ninharias à margem da sociedade. Assim que as duras provas começam, Tris percebe que "jogo limpo" não é uma expressão conhecida por seus concorrentes - e que eles estão farão de tudo, até mesmo cometer assassinatos - para serem listados entre os dez primeiros. E Tris pode não ter muitas chances de prosperar caso alguém descubra que está se apaixonando por um de seus instrutores, Four (Quatro), ou que guarda um perigoso segredo capaz de ameaçar o mundo perfeito, ao menos na prática, em que vive.
Se você é como eu e já leu e amou Jogos Vorazes da Suzanne Collins e Feios, do Scott Westerfeld, sem dúvidas irá achar Divergent incrível, pois o livro situa-se bem no meio destas outras duas distopias. Temos ação desenfreada de um lado - com situações que deixam o leitor com vertigens e o coração na boca! - e um plot inteligente e bem pensado do outro. Há romance, traição, aventura e reviravoltas! De forma muito sintética, Divergent é tudo de bom!! Admito que demorei um pouquinho para pegar ritmo com a usual seção introdutória, mas, quando isso aconteceu, foi tudo de uma vez só!! Rsrs...
Quando gosto muito de um livro fico esmiuçando o cérebro tentando encontrar algum ponto negativo, e a única coisa que realmente não me agradou muito foi o fim precipitado que a Veronica deu a alguns personagens, que poderiam ter sido mais desenvolvidos e aproveitados posteriormente! Fora isso, Divergent é o exemplo perfeito do que é uma verdadeira distopia, e agora fico animado só de olhar para Insurgent na estante!! Mas muita paciência agora! Há outros livros na frente... MUITOS outros!! Rsrs...