Oi gente! Para variar, a primeira resenha do ano aqui no blog não será de um livro, e espero que seja a primeira de vários outros filmes! Que tenham sido inspirados em livros que já li, é claro. Não é como se a Sessão Pipoca estivesse voltando. E para honrar a promessa feita neste post, aqui estou. Por "N" motivos, não consegui assistir a Jogos Vorazes: Em Chamas no cinema assim como o primeiro, o que é algo que sempre me tira do sério, mas me conformei e segui em frente. E não vou dizer que estou orgulhoso de admitir que assisti ao filme ilegalmente por streaming, mesmo que metade do mundo o faça atualmente, até porque a qualidade de vídeo e áudio eram um tanto quanto inferiores, e eu não estava no conforto do meu sofá, mas sim, eu não consegui esperar. Sinto muito, distribuidora! Prometo compensá-la mais tarde.
Isso nos leva ao filme em si. Antes, preciso dizer como não acreditei, assim que os créditos do primeiro filme começaram a rolar, que teria de esperar mais de um ano para conferir a sequência. Obviamente li a trilogia, mas Jogos Vorazes ficou uma adaptação tão boa, na verdade primorosa, que você nem vê o tempo passando e acaba sendo absorvido pela tela e a atmosfera caótica da história. É o livro de Suzanne Collins literalmente ganhando vida, o que raramente acontece em adaptações cinematográficas ou televisivas; outro exemplo a ser citado com este efeito de imersão que todo leitor e fã almeja sentir é a saga Harry Potter. O primeiro foi um filme grandioso. Não impecável, mas bastante fiel à obra, e também acabou se tornando o responsável por atrair uma legião incontável de "tributos" à Panem e suas arenas mortais.
O que me admira nos diretores dos dois primeiros filmes é que eles, como a autora, não terem apostado inteiramente na ação dos Jogos. Há toda uma rebelião acontecendo por trás disso, e dezenas de pessoas envolvidas, e os primeiros 70 ou 80 minutos do segundo filme foca-se exclusivamente nisto, quando na verdade eu espera uns trinta ou quarenta minutos reservados à parte "introdutória" do livro, que traz a Turnê dos Vitoriosos, a transformação de Katniss num símbolo para a revolução e seu relacionamento complicado com Peeta. E o outro, Gale. Irrelevante, tanto nos livros quanto nos filmes. É claro que, quando a ação começa, são unhas ruídas e tensão na cadeira, mas o que mais gostei a respeito de Jogos Vorazes: Em Chamas, e ao mesmo tempo no livro, foi a rebeldia e coragem da protagonista. Os Idealizadores dos Jogos falam por mim.
Uma adaptação tão fiel quanto a primeira, o filme deixará os fãs da trilogia de Collins satisfeitos, e os fãs adquiridos com o primeiro frenéticos para saber o que virá em seguida. Não vou me arriscar comentando sobre a fotografia e outros pequenos detalhes da produção, como focos de câmera e iluminação, já que minha qualidade não era exatamente HD, mas tiro meu chapéu para os "Cinnas" que ficaram a cargo dos figurinos, em especial dos vestidos. Para finalizar e resumir toda a falazada, Jogos Vorazes: Em Chamas tem uma aprovação de 80% aqui. É ótimo, mas gostei um pouquinho mais do primeiro, enquanto que, nos livros, Em Chamas é o meu predileto. Bela adaptação, senhores, mas não ficou completamente à altura.
Clique aqui e leia também minha resenha para o livro.
Alguém mais se arrepiou com isto?
