Oi gente! Eu não voltei hoje pra me explicar todo de novo, porque como já disse antes, as resenhas sairão quando puderem sair, tendo intervalos de dias, semanas ou até mesmo de meses, mas sim para avisá-los que meu tratamento quimioterápico está indo bem, eu quase não passo mal (exceto nas semanas que recebo as aplicações), e estou tentando reprogramar meu ano e minhas metas para 2015 com esta pedra gigante no caminho. Tenho 17 anos e toda a minha juventude a meu favor, então nem me deixo abater, não se preocupem. Sobre os livros, eu estou lendo no mínimo uns três no momento! Hahaha. Meu ritmo está bem lento mesmo, mas vocês já sabem de cor e salteado todos os meus motivos. Qualquer hora sai resenha de um deles, mais provavelmente de Rumors, segundo volume da série Luxo. Eu li o primeiro e adorei! Volto outro dia desses com novidades. Fico feliz de entrar no meu painel de controle e ver que muitos de vocês ainda me visitam. O blog não está abandonado, prometo. Um grande beijo!
Eu aqui de novo! :p
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Vinícius D. Costa
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Eu aqui de novo! :p
2014-08-07T14:28:00-07:00
Vinícius D. Costa
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Raphael Montes - Dias Perfeitos
Título: Dias Perfeitos
Autor(a): Raphael Montes
Editora: Companhia das Letras
Gênero: Suspense
Nº de Páginas: 280
Ano: 2014
Avaliação:
Téo é um solitário estudante de medicina que divide seu tempo entre cuidar da mãe paraplégica e examinar cadáveres nas aulas de anatomia. Durante uma festa, ele conhece Clarice, uma jovem de espírito livre que sonha tornar-se roteirista de cinema. Ela está escrevendo um road movie sobre três amigas que viajam em busca de novas experiências. Obcecado por Clarice, Téo quer dissecar a rebeldia daquela menina. Começa, então, uma aproximação doentia que o leva a tomar uma atitude extrema. Passando por cenários oníricos, que incluem um chalé em Teresópolis e uma praia deserta em Ilha Grande, o casal estabelece uma rotina insólita, repleta de tortura psicológica e sordidez. O efeito é perturbador. Téo fala com calma, planeja os atos com frieza e justifica suas atitudes com uma lógica impecável. A capacidade do autor de explorar uma psique doentia é impressionante – e o mergulho psicológico não impede que o livro siga um ritmo eletrizante, repleto de surpresas, digno dos melhores thrillers da atualidade. Dias perfeitos é uma história de amor, sequestro e obsessão. Capaz de manter os personagens em tensão permanente e pródigo em diálogos afiados, Raphael Montes reafirma sua vocação para o suspense e se consolida como um grande talento da nova literatura nacional.
Antes de começar a resenha, vou admitir que solicitei este livro à Companhia das Letras sem nem mesmo saber direito do que se tratava. Fui atraído unicamente pela capa e, quando vi que era nacional, quis logo tê-lo. E pode ter demorado um pouquinho (nem tanto tempo assim, rs), mas finalmente puxei Dias Perfeitos de seu canto da estante. Como não sabia muito da obra nem do autor, fiz uma pesquisinha básica no Google, e qual a minha surpresa em saber que Raphael Montes é um notável nome em ascendência no mercado nacional e dentro do gênero policial?
Não pensei duas vezes e fui logo devorar o livro, me surpreendendo uma segunda vez por ele estar autografado pelo autor, hahaha, e sem saber realmente o que me esperava. Creio que aguardava mais um suspense típico, com o clássico assassinato no início, um detetive em busca de pistas ao lado de uma parceira sexy, e uma descoberta bombástica que leva à verdadeira identidade do criminoso no fim. Como estava errado! Dias Perfeitos é um pouquinho como Misery, do mestre do horror Stephen King, se me permitem a comparação.
Téo, um estante de medicina que vive com a mãe paraplégica, é o protagonista, e seu amor por Clarice, a moça que o encantou, mas que não nutre qualquer sentimento amoroso por ele, o leva a fazer verdadeiras loucuras para conquistá-la. E como o livro é narrado através das impressões de Téo do mundo, mesmo que não seja em primeira pessoa, sua linha de raciocínio psicopata acaba fazendo sentido para o leitor, mesmo que fique evidente que o rapaz é um louco desprovido de lógica que vive em seu próprio mundo, movido por uma obsessão doentia.
Este aspecto da obra é extremamente interessante, pois desta vez o vilão é ao mesmo tempo o herói (na verdade, ficou esta dúvida impertinente na minha cabeça), e aquela que deveria ser a indefesa protagonista é apenas um instrumento para que o conturbado personagem se desenvolva na narrativa. Dias Perfeitos se assemelha à Misery por sua alta tensão psicológica, capaz de deixar aquele que está sendo entretido vidrado em cada linha, mesmo que o ódio pelo protagonista só cresça a cada capítulo. Foi um livro diferente de se ler, e adorei a experiência!
Não é exatamente um romance policial, embora certamente tenha algumas das características do gênero. Raphael criou uma trama simples mas extremamente proveitosa, em que analisar a mente de uma pessoa especialmente perturbada (não consegui achar melhor adjetivo), é o principal objetivo. Agora um spoiler que não é realmente spoiler, mas é melhor que não seja lido. Só pular a parte em itálico para os desinteressados: só não ganhou cinco estrelinhas porque não gosto de fins, digamos, "impunes", e fiquei com um pouco de raiva! Hahaha. Concluindo, quero ler outros livros do autor! Realmente me surpreendi com este.
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Vinícius D. Costa
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Raphael Montes - Dias Perfeitos
2014-07-05T08:48:00-07:00
Vinícius D. Costa
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Jenny Han e Siobhan Vivian - Olho por Olho
Título: Olho por Olho
Autor(a): Jenny Han, Siobhan Vivian
Editora: Novo Conceito
Gênero: Suspense
Nº de Páginas: 319
Ano: 2013
Avaliação:
Alguma vez você já quis realmente se vingar de alguém que a ofendeu? Talvez uma ex-amiga que a apunhalou pelas costas, ou um namorado traidor, ou um estúpido da escola que a humilhou desde que você era pequena… Alguma vez você já sonhou em envergonhá-lo na frente de todos? E, então, alguma vez você se uniu com outras duas pessoas para criar um elaborado esquema de destruição e revanche? A maior parte de nós não pode dizer que sim a todas essas perguntas (felizmente). Mas, certamente, todos nós somos capazes de nos identificar com muitos dos sentimentos de Kat, Lillia e Mary em Olho por Olho… No entanto, de um exercício de malícia, de uma simples brincadeira adolescente, o jogo do “aqui se faz, aqui se paga” poderá assumir proporções trágicas, em que até mesmo as leis da natureza vão se dispor, misteriosamente, a acalmar os corações ofendidos. Deixe-se levar por uma genuína história sobre o certo e o errado, o justo e o injustificável e procure entender — se possível — os verdadeiros motivos que transformaram estas três meninas. Dramático, honesto e fascinante, este é um livro que ultrapassa todas as expectativas!
Quem nunca na vida foi ofendido ou profundamente magoado por alguém, e desejou com todas as forças que esta pessoa que lhe prejudicou pagasse pelo o que fez de errado? Eu com certeza, em acessos de infantilidade, já imaginei mil e uma maneiras de "dar o troco", mas como a maioria de vocês, fui medroso o suficiente, e ao mesmo tempo sensato, para não colocar os mirabolantes planos em ação. Mas este não foi o caso de Lillia, Kat e Mary, as três protagonistas de Olho por Olho.
Lillia sente-se traída por um de seus melhores amigos, que anda encontrando em segredo sua ingênua irmã mais nova com propósitos desconhecidos. Kat nutre um ódio mortal pela garota mais popular do colégio, e que, ironicamente, um dia já fora sua amiga, mas por pura vaidade e arrogância a abandonara quando ela mais precisava. Já Mary está voltando para casa, tentando encontrar a conclusão para o seu tormento de anos, causado também por um suposto amigo que transformou sua vida num inferno. As três garotas se encontram de alguma forma, e uma amizade marcada por laços de ódio e vingança se inicia. Agora, nenhum daqueles que as fizeram sofrer sairá sem terem o que merecem.
Desde que comprei este livro ano passado andei bem ansioso para lê-lo, tanto pela sinopse intrigante quanto pela capa, que me lembrou o seriado americano Pretty Little Liars. É claro que na história de Jeny e Siobhan, esta última autora do delicioso Não Sou Este Tipo de Garota, as engrenagens giram de outra forma. As protagonistas são ao mesmo tempo as justiceiras e as vilãs aqui, e mesmo chegando à última página não consegui decidir se gostava delas ou se as odiava pelo o que estavam fazendo. Afinal, suas escolhas levam a eventos realmente catastróficos.
O livro é narrado pelas três, e cuidadosamente disfarçado como apenas mais um romance high school, embora as coisas sejam um pouquinho mais complexas que isto. Talvez seja o motivo de eu tê-lo devorado tão depressa. Muitas vezes achei a união entre as garotas boba e injustificável, mas quem pode julgá-las, certo? A única parte que me incomodou em todo o livro foi justamente o fim, que é bem Carrie-ístico, mas pode incrementar a narrativa ainda mais nos próximos volumes. Sim, há outros depois deste, e estou ansioso para lê-los! E se devo escolher uma favorita, fico com a Lillia.
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Vinícius D. Costa
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Jenny Han e Siobhan Vivian - Olho por Olho
2014-07-01T12:06:00-07:00
Vinícius D. Costa
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Alexander Gordon Smith - Solitária (Fuga de Furnace #2)
Título: Solitária
Autor(a): Alexander Gordon Smith
Editora: Benvirá
Gênero: Suspense
Nº de Páginas: 264
Ano: 2012
Avaliação:
Skoob
Agora Alex está sentenciado a passar um mês na solitária, que faz o nível superior da prisão parecer um oásis, e que é o pesadelo de qualquer detento. Preso num buraco, ele é forçado a enfrentar seus próprios demônios sem ter como se comunicar com o parceiro e com sua própria mente pregando-lhe peças. Mas eis que surge uma nova chance de dar o fora dali, que pode significar tanto o inalcançável sonho de fuga quanto a morte na certa. Mas como a única outra alternativa é sentar e enlouquecer, o rapaz está disposto a arriscar todas as suas fichas nisto.
Solitária é uma continuação direta do livro anterior, o que me fez arrepender de não tê-lo lido assim que terminei Encarcerados. Verdade seja dita: toda a agonia e tensão do primeiro são intensificados ao extremo neste segundo. Afinal, Furnace é literalmente o inferno, e acabamos de descer mais um nível. Não houve um segundo em que não me encontrei com os pés balançando ou mordendo ansiosamente a mão, passando as páginas sem nem perceber os minutos voando, só porque queria chegar ao fim e ver onde aquilo tudo ia dar.
Como há outros livros depois deste, eu sabia que nem tudo daria certo, então fiquei um pouquinho frustrado, mas nada que invalide a viciante narrativa. Que venha então Sentença de Morte! Não tenho a minima ideia do que virá a seguir, o que é mais assustador e animador ainda! Rs. Se você gosta de sequências explosivas e que tornam impossível que seu foco se desvie para outras coisas, Fuga de Furnace é sua próxima série preferida.
Autor(a): Alexander Gordon Smith
Editora: Benvirá
Gênero: Suspense
Nº de Páginas: 264
Ano: 2012
Avaliação:
Skoob
Quando mandaram a Sala Dois pelos ares, Alex, Zê, Gary e Toby acreditaram ter alcançado a tão sonhada liberdade. Porém, o que parecia um sonho acabou se transformando em um de seus piores pesadelos. A explosão os jogou nas profundezas de Furnace. Nada de ar puro, apenas escuridão e labirintos de pedra. Com os guardas e o diretor da prisão em seu encalço, os garotos sabem que é uma questão de tempo até voltarem para a cela. O verdadeiro horror de Furnace só está começando. Recapturados, eles agora precisam encarar a solitária - nada mais que um buraco no solo com apenas uma porta, trancada pelo lado de fora e vigiada pelos ternos-pretos e pelos temidos Ofegantes. Seu destino? Serem devorados pelos ratos que povoam as entranhas de Furnace, enlouquecer dentro da cela úmida ou... tentar escapar novamente.
Já faz um tempinho considerável desde meu último livro lido, mas com tudo o mais já esclarecido não vou voltar a falar sobre como o ano está complicado e as leituras paradas. Vamos direto à resenha, que é o que realmente importa aqui! O segundo livro que li este ano foi Encarcerados, o primeiro volume da série Fuga de Furnace, um thriller insanamente divertido de ser lido a respeito de um delinquente juvenil chamado Alex Sawyer, que é apreendido pelas autoridades após supostamente matar o amigo e aprisionado em Furnace, uma instalação subterrânea que é definida sabiamente pelo próprio autor através da assustadora sentença:
"Sob o céu fica o inferno, e sob o inferno Furnace. Espero que desfrutem de sua permanência aqui."Já deu pra ter uma ideia dos horrores desta prisão, né? Já avisando, a partir desta linha poderá haver alguns spoilers! Se acha que eles vão estragar sua leitura pare por aqui. Ao fim do primeiro livro, num feito quase impossível, Alex e alguns outros detentos encontraram uma brecha na armadura implacável da prisão e conseguiram escapar. Ou pelo menos pensavam que sim. O rio subterrâneo que supostamente os levaria à segurança do mundo exterior acabou tragando-os para mais fundo nas entranhas da terra, e foi só uma questão de tempo até que o diretor e todas as suas monstruosas criaturas os encontrassem.
Agora Alex está sentenciado a passar um mês na solitária, que faz o nível superior da prisão parecer um oásis, e que é o pesadelo de qualquer detento. Preso num buraco, ele é forçado a enfrentar seus próprios demônios sem ter como se comunicar com o parceiro e com sua própria mente pregando-lhe peças. Mas eis que surge uma nova chance de dar o fora dali, que pode significar tanto o inalcançável sonho de fuga quanto a morte na certa. Mas como a única outra alternativa é sentar e enlouquecer, o rapaz está disposto a arriscar todas as suas fichas nisto.
Solitária é uma continuação direta do livro anterior, o que me fez arrepender de não tê-lo lido assim que terminei Encarcerados. Verdade seja dita: toda a agonia e tensão do primeiro são intensificados ao extremo neste segundo. Afinal, Furnace é literalmente o inferno, e acabamos de descer mais um nível. Não houve um segundo em que não me encontrei com os pés balançando ou mordendo ansiosamente a mão, passando as páginas sem nem perceber os minutos voando, só porque queria chegar ao fim e ver onde aquilo tudo ia dar.
Como há outros livros depois deste, eu sabia que nem tudo daria certo, então fiquei um pouquinho frustrado, mas nada que invalide a viciante narrativa. Que venha então Sentença de Morte! Não tenho a minima ideia do que virá a seguir, o que é mais assustador e animador ainda! Rs. Se você gosta de sequências explosivas e que tornam impossível que seu foco se desvie para outras coisas, Fuga de Furnace é sua próxima série preferida.
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Vinícius D. Costa
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13:25
Alexander Gordon Smith - Solitária (Fuga de Furnace #2)
2014-06-26T13:25:00-07:00
Vinícius D. Costa
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