Uau, como eu sumi! Eu tinha (pensado) em abandonar o blog, admito. Mas eu entrei aqui esses dias e vi que muitos de vocês ainda me visitam, esperando coisas novas, ou até mesmo em busca de postagens antigas, e isso me deixou muito feliz. Sério. Vocês não sabem como eu preciso dessas pequenas positividades na maré de caos que estou enfrentando. Não tá fácil, mas não posso me explicar pra vocês, pelo menos não ainda. Posso dizer que o blog não será como antes por um bom tempo, mas que eu estou lendo alguns livros, e que a qualquer dia uma resenha poderá sair. Nem vou fazer mais promessas, já que elas não funcionaram muito bem antes, mas o que afirmo com convicção é: nunca vou parar de ler. Meu ritmo caiu muito por infinitos motivos, e este ano as coisas estão bem complicadas para o meu lado, então só vou aparecer mesmo quando posso. Obrigado por continuarem visitando o blog! Espero ter algo para resenhar logo. Me sinto tão triste em deixar algo de que cuidei com tanto carinho por três anos largado assim, mas uma resenha de vez em quando é melhor que nada, né? Qualquer dia eu volto então! Um abraço a todos! ♥
Estou vivo! Ou quase isso...
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Vinícius D. Costa
às
17:01
Estou vivo! Ou quase isso...
2014-06-23T17:01:00-07:00
Vinícius D. Costa
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Marina Carvalho - Azul da Cor do Mar
Título: Azul da Cor do Mar
Autor(a): Marina Carvalho
Editora: Novo Conceito
Gênero: Romance
Nº de Páginas: 334
Ano: 2014
Avaliação: 




Acaso, destino ou loucura? No caso de Rafaela, Pode ser tudo isso junto. Para alguém como ela, nada é impossível. Rafaela sonha desde a adolescência com o garoto que viu uma vez, perto do mar, carregando uma mochila xadrez... A idéia fixa não a impediu, porém, de ser uma menina alegre e muito decidida. Ela quer ser jornalista, e seu sonho está se concretizando: Rafaela Vilas Boas (um nome tão imponente para alguém tão desajeitado) conseguiu um estágio no melhor jornal de Minas Gerais. Mas, como estamos falando de Rafa, alguma coisa tinha que dar errado. O jornal é mesmo incrível, mas seu colega de trabalho, Bernardo, não é a pessoa mais simpática do Mundo. Em meio a reportagens arriscadas – e alguns tropeços -, Bernardo acaba percebendo, contra a sua vontade, que Rafaela leva jeito para a coisa... E que eles formam uma dupla de tirar o fôlego. Mas e a mochila? E o garoto, o envelope, as cartas? Um dia a estabanada Rafaela vai ter que se libertar dessa obsessão.
Azul da Cor do Mar é o primeiro livro nacional que leio em 2014 e já minha terceira experiência com a Marina Carvalho. Antes de qualquer coisa, para quem ainda não sabe (impossível depois de tanto repetir), Marina é minha professora de LP e Literatura, e além de ótima dando aulas é uma verdadeira expert na escrita. Tive a honra de ler o debute dela, Simplesmente Ana, antes que chegasse às lojas, só para confirmar que sua verdadeira vocação é ser escritora, já que amei todos os aspectos da obra. Na sequência veio Ela é uma fera!, uma moderna releitura do clássico A Megera Domada de Shakespeare, que foi lançado exclusivamente no formato e-Book, e que serviu para reafirmar Marina como uma das grandes apostas do mercado editorial brasileiro.
Querendo ou não, qualquer livro que ela publicar agora será aguardado com altas expectativas por mim, e também por vários outros ávidos leitores, e a hora da Marina estabilizar-se e provar que não foi só uma sensação momentânea chegou com seu verdadeiro segundo livro, Azul da Cor do Mar. Originalmente intitulado O Garoto da Mochila Xadrez, a obra relata as peripécias de Rafaela Vilas Boas, uma estudante de jornalismo que nasceu em São Pedro dos Ferros, mas atualmente reside em Belo Horizonte com dois dos três protetores irmãos mais velhos. Quando mais nova, ela se viu fascinada por um garoto cuja marca registrada era sua mochila xadrez, que conheceu de vista quando estava de férias numa casa de repouso em Iriri, e desde então nunca se esqueceu desta fatídica imagem.
O destino “sorri” à Rafa quando ela consegue o estágio dos sonhos no maior veículo comunicativo do estado de Minas Gerais, a Folha de Minas, o que provoca orgulho em sua imensa família e a inveja de seus colegas de classe. Mas há um pequeno empecilho em sua jornada... Seu colega de trabalho, Bernardo, parece fazer de tudo para tornar o cotidiano no jornal o mais difícil possível, seja sabotando suas investidas jornalísticas ou apenas sendo uma “Cria de Satanás”, o que não é nada fácil já que Rafa precisa segui-lo para cima e para baixo a todo tempo, e no tempo dele, sendo sua aprendiz.
Rafa não entende todo este ódio que Bernardo tem apontado em sua direção, o que simplesmente a faz repudiá-lo mais ainda, mas será que entre tantas brigas, furos e traições reside uma história de amor única e, se não for spoiler dizer isto, “improvável”?
Como bem sei, Marina é fã das histórias “água-com-açúcar”, e Azul da Cor do Mar nada mais é que isto. Me senti assistindo a um daqueles filmes americanos de 2004 sobre jovens executivas bem sucedidas que são um verdadeiro desastre no amor, passam por poucas e boas, de situações engraçadas àquelas de arrancar lágrimas, mas que, no fim, se encontram e encontram também o cara certo. E talvez este tenha sido meu grande problema com a protagonista: eu vi nela dezenas de outras personagens unidas num único corpo, o que deveria conferir-lhe uma personalidade sem igual, mas a deixou completamente irritante! Rs.
Rafaela Vilas Boas definitivamente entrou no meu top 10 de mocinhas indefesas sem justificativa. Apesar de em poucas situações ser a dona da razão, a moça parece andar tropeçando em tudo que encontra pela frente, não tem um “desconfiômetro” lá muito forte e ainda se sente injustiçada quando certas coisas inevitáveis acontecem devido à sua negação implacável dos próprios sentimentos.
Na maioria das vezes a falta de bom senso da personagem principal consegue passar longe de infectar o andar da carruagem, mas infelizmente não foi o que aconteceu desta vez, pelo menos para mim! Rs. Num livro que tem um cenário jornalístico como pano de fundo, as coisas mais variadas acontecem a todo tempo, tais como sequestros e viagens emergenciais, e com tudo sendo guiado através da ótica confusa da Rafaela, os fatos ficaram um tanto quanto desconexos e o romance principal, que prometia ser explosivo, acabou se tornando meras trocas de farpas aqui e acolá, às vezes sem qualquer sentido, com uns beijos roubados mais perto do final. Uma das poucas coisas que me fizeram simpatizar ao menos um pouco com a Rafa foi ela ser um reflexo literário da autora (sem a parte confusa, é claro), com sua fama de ser fashion e por ser “da roça”, não de um jeito pejorativo, rs.
Sendo um romance romântico com elementos do chick-lit, eu sabia que o livro seria previsível, tanto que este nem foi meu problema, mas sim sua improbabilidade. Tudo pode acontecer, afinal, a autora é quem comanda os fatos, e não é nem questão de fulano de tal ser quem realmente é, mas sim as páginas finais, que para mim se mostraram tão confusas e inexplicáveis quanto algumas das ações da protagonista. Fora que fiquei tentando entender, em mais de 300 páginas, como um simples menino bonito que uma adolescente viu num dia qualquer numa praia conseguiu marca-la para a vida toda. Mas é Rafaela Vilas Boas, né? Hahaha.
Fora isso, a escrita de Marina continua i-m-p-e-c-á-v-e-l. Sério. Novamente, não é por ela ser minha professora e eu querer puxar o saco, afinal se quisesse fazer isto não estaria sendo sincero agora, mas é realmente delicioso ler o livro, mesmo com as idas e vindas da narrativa, e é por isso que sei que amarei futuros trabalhos dela! Mas não dá para amar tudo, né? Existem outros autores que adoro que escreveram verdadeiras obras-primas e, ao mesmo tempo... Bom, livros que passaram longe de ser verdadeiras obras-primas. E se eu não gostei tanto assim, porque sim, eu gostei de alguns aspectos, é quase certo que você irá adorar! Sou conhecido por ser do contra. Hahaha.
É isso por enquanto, gente. Aposto que achavam que eu só voltaria com uma nova resenha lá pro fim do mês, né? Rs. Até a próxima!
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Vinícius D. Costa
às
13:40
Marina Carvalho - Azul da Cor do Mar
2014-04-07T13:40:00-07:00
Vinícius D. Costa
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Debatendo: Assédio sexual nos livros (e na vida real)
Se você não é um completo alienado (ou alienada) e frequentou as redes sociais (como Facebook e Twitter) nos últimos dias, certamente se deparou com esta curiosa hashtag. O assédio sexual é um tema que infelizmente desponta na mídia vez ou outra, despertando antigos questionamentos sobre uma sociedade machista que, apesar de afirmar o contrário, sempre favorece o sexo masculino de um jeito ou de outro. Eu tenho um blog literário, mas sinto que não podia deixar de participar deste movimento. Afinal, nenhuma mulher merece ser nem física ou verbalmente atacada simplesmente por usar roupas um pouco mais provocativas, ou ser chamada de "vadia" por se relacionar com um número "X" de homens.
Afinal, a maioria dos homens não são condenados ou assediados por serem galinhas ou por usarem roupas que destacam seu físico impecável...
É revoltante pensar que é ainda necessário que o termo "feminismo" exista. Igualdade entre os sexos não devia ser sequer uma discussão. Pensando nisto, e como meu blog é literário (e eu tive que encontrar uma saída para mencionar a ação aqui sem parecer desconexo), selecionei três livros que li e que, porventura, esbarram no tema. Me esforcei para me lembrar de mais, mas nada veio à mente, então serão só três mesmo. Se quer evitar alguns spoilers leves, só passe os olhos pelas capas:
Toda Sua é o primeiro livro de uma série erótica assinada pela americana Sylvia Day, que tem como protagonista Eva Tramell, que guarda para si mesma um passado sombrio de abusos sofridos quando ainda era criança em sua própria casa. Qual foi o fim de Eva? Se tornou uma publicitária de sucesso e terminou com um homem que aparece em posição avantajada nas listas da Forbes. Pelo menos no mundo fictício.
***
Belle é o título e também o nome da protagonista deste controverso romance de Lesley Pearse. A jornada de Belle começa com uma garota ainda inocente às intempéries da vida, que é arrancada de seu lar nos subúrbios de Londres e forçada a se tornar uma escrava sexual para continuar viva, independente do que isso signifique nas condições precárias e violentas que precisa diariamente superar. O desfecho? Mesmo que de um jeito cruel, Belle viaja pelo mundo e adquire experiências que levará para a vida toda. E, o mais importante: consegue voltar para casa e para o conforto de sua família... E do seu amado.
***
Georgina Kincaid é a heroína de A Canção do Súcubo, da Richelle Mead, e talvez a personagem mais extraordinária (sobrenaturalmente falando) desta limitada lista. Ela é um demônio Súcubo: garante sua energia vital através de relações sexuais com homens ou mulheres. Ou seja, literalmente "vive" de sexo. O que não impede que Georgina seja abusada, e pelo simples fato de ser uma mulher terrivelmente atraente. Me pergunto onde está a justiça nisso... De qualquer forma, Georgie vence os obstáculos e no fim consegue tudo o que sempre quis: se libertar das amarras do passado sombrio e viver sua desejada história de amor!
***
O que eu quero dizer com este post ao relacionar o movimento com as representantes femininas destes três livros é: não importa o quanto alguns homens tentem rebaixar as mulheres e submetê-las a situações desumanas, elas sempre darão a volta por cima, porque são o verdadeiro sexo dominante. O que seriam de nós homens - gays ou héteros - sem elas? As mulheres são o alicerce desta sociedade, e está na hora de isto ser esclarecido para alguns, perdoem-me a palavra, idiotas, que pensam que a culpa do estupro deve ser atribuído à elas.
E é isso! Rs. Até o próximo post... o/
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Vinícius D. Costa
às
14:15
Debatendo: Assédio sexual nos livros (e na vida real)
2014-04-05T14:15:00-07:00
Vinícius D. Costa
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Aprilynne Pike - Asas (Série Fadas #1)
Título: Asas
Autor(a): Aprilynne Pike
Editora: Bertrand Brasil
Gênero: Infanto-Juvenil/ Fantasia
Ano: 2011
Nº de Páginas: 287
Avaliação: 




Laurel foi encontrada na porta da casa de seus pais adotivos e sempre estudou com a mãe. Aos quinze anos, após se mudar para uma nova cidade e se matricular em uma escola, sua vida muda completamente. Para começar, desde sempre solitária, ela ganha um grupo de amigos e um admirador apaixonado, David. E isso será apenas o início. À primeira vista, Laurel é uma garota comum, com os problemas de qualquer adolescente. O que a diferencia, porém, é ter um segredo maravilhoso e perigoso: ela é uma fada e tem a missão de proteger o portal de Avalon.
Quanto tempo desde que publiquei minha última resenha! Estava sentindo falta de sentar à frente deste computador com esta tela em branco esperando para ser preenchida com todas as minhas forças! Espero que tenham entendido os motivos que me levaram a me ausentar do blog por esses dois meses inteiros... Os problemas ainda são problemas, mas, espero, vão se resolver! Qualquer dia desses eu conto mais sobre eles para vocês! Por enquanto, vamos ao que muitos de vocês esperavam... A quarta resenha do ano! Rs. Estou sentindo tanta, tanta, tanta vergonha por só ter lido quatro livros até agora em 2014. Mas a vida é incontrolável, certo? O jeito é retomar o tempo perdido agora, rs.
Nesse tempo que fiquei longe do blog, comecei a ler um número infinito de livros para não terminar um sequer! E isso é horrível. É como se nunca estivesse satisfeito com as histórias. Então, recorri ao gênero que sempre faz renascer em mim a paixão pela leitura, justamente por ter sido o primeiro com o qual me identifiquei: o infanto-juvenil. Na minha estante há vários exemplares não lidos e inseridos nesta área, mas optei por Asas, primeiro da série Fadas, de Aprilynne Pike, por ser um livro que estava praticamente dormindo na lista de espera há, literalmente, anos, e por ter o tipo de enredo que seria perfeito para começar o meu ano de leituras de vez. Não estou ignorando os três livros lidos anteriormente, só soando mais poético, rs.
Em Asas, romance de estreia da Aprilynne, conhecemos Laurel, uma jovem de quinze anos que acabou de se mudar com os pais para uma nova cidade, e que enfrentará uma série de mudanças inesperadas, algumas normais, outras nem tanto... Primeiramente, Laurel nunca estudou numa escola. Sempre foi educada em casa pela mãe, e seu maior desafio inicialmente é se enturmar no colegial, mesmo com a amizade de David, o garoto bonitinho que empenha-se tanto em agradá-la. Mas algo totalmente incomum e que torna todo o resto irrelevante acontece: uma flor começa a crescer em suas costas. Sim, uma flor, e que remete muito à asas! Não fazendo mistério, e não soltando nenhum spoiler, fiquem tranquilos, Laurel logo descobrirá através de Tamani, um elfo que vive escondido na antiga propriedade de sua família, que é uma fada, inserida no mundo humano com um importante propósito: o de proteger o portal para Avalon, o reino das fadas.
Obviamente, a obra não é muito diferente de todas as outras do gênero, e não vou perder tempo citando o já clássico triângulo amoroso, a mocinha indefesa e confusa e o "mimimi" adolescente que consegue soar agradabilíssimo mesmo após toda a minha experiência com a leitura em geral. Como o primeiro de uma série, Asas é um livro basicamente introdutório. Em algumas séries isto não é ruim, mas nesta senti que faltava aquele "algo" para complementar a narrativa e ao menos instigar o leitor a ler os outros imediatamente; aquele famoso "cliffhanger" que te faz pular para o próximo volume sem ao menos piscar.
Ainda assim, foi interessante conhecer as fadas de Aprilynne Pike, que na verdade são plantas super evoluídas e que se reproduzem através da polinização, como outras plantas normais! Louco e ultra legal, não é? É claro, espero que Encantos, Ilusões e Destinos, os outros da série, se mostrem mais que levemente curiosos, mas isso só saberei lendo, não é mesmo? Hahaha. Acho que é isto por enquanto (sim, sem quotes marcados desta vez). Como estava sentindo falta do blog, de resenhar, e, principalmente, de vocês! Prometo fazer de tudo para não demorar tanto de agora em diante. ♥
Ainda assim, foi interessante conhecer as fadas de Aprilynne Pike, que na verdade são plantas super evoluídas e que se reproduzem através da polinização, como outras plantas normais! Louco e ultra legal, não é? É claro, espero que Encantos, Ilusões e Destinos, os outros da série, se mostrem mais que levemente curiosos, mas isso só saberei lendo, não é mesmo? Hahaha. Acho que é isto por enquanto (sim, sem quotes marcados desta vez). Como estava sentindo falta do blog, de resenhar, e, principalmente, de vocês! Prometo fazer de tudo para não demorar tanto de agora em diante. ♥
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Vinícius D. Costa
às
16:57
Aprilynne Pike - Asas (Série Fadas #1)
2014-04-01T16:57:00-07:00
Vinícius D. Costa
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