Editora: Universo dos LivrosNº de Páginas: 344
Ano: 2011
Avaliação:
Skoob
Sirensong é o terceiro livro da série Faeriewalker. Neste volume, Dana é convidada a ir a Faerie para ser oficialmente apresentada à Corte Seelie. Porém, Titânia, a rainha, a quer morta. O convite não pode ser recusado e Dana, seu pai e seus amigos rumam a uma viagem cercada de perigos, ataques, ameaça e medo. Será que ela conseguirá vencer esses desafios? Uma saga surpreendente, recheada de aventuras e romance.
Mais uma série terminada, mais personagens que despedem-se ao menos temporariamente do meu imaginário literário. Mas Faeriewalker nunca será uma queridinha minha. O primeiro, Glimmerglass, me decepcionou feio quando descobri que a bela capa não condiz com o lentíssimo andamento da narrativa. O segundo, Shadowspell, melhorou em vários pontos com relação ao anterior, mas também não foi perfeito. Já este terceiro e, até segunda ordem, último volume, confirmou ainda mais minhas expectativas de que a trilogia é uma leitura facilmente ignorável... Lendo ou não lendo, não fará diferença alguma.
Sirensong parte do ponto onde o segundo parou, com Dana e Ethan ainda tentando sarar as cicatrizes físicas e emocionais originadas do ataque do poderoso Erlking (leia a resenha do segundo volume aqui), e seguindo o curso normal, até a medida do possível, de suas vidas. Mas Dana é uma Faeriewalker, a única capaz de transitar livremente entre o mundo mortal e o reino mágico, e problemas parecem persegui-la. A garota pensa que sua maior preocupação será adaptar-se à nova vida em Avalon, cidade intermediária que conecta ambos os universos, mas nunca anteciparia um convite formal da rainha Titânia, uma das duas monarcas de Faerie, de certa forma obrigando-a a comparecer à corte em pessoa. Agora Dana e seus amigos partirão numa arriscada viagem até o reino das fadas, cuja parada final culminará na decisão do destino da jovem Faeriewalker.
Neste, finalmente conhecemos de perto Faerie, sua hierarquia e criaturas fantásticas, e encaramos aventuras e grandes surpresas ao longo da narrativa. Arrisco dizer que foi o melhor da trilogia. Simplesmente adoro histórias medievais com castelos, feitiçaria e monstros – é meu gênero fantástico favorito – e Sirensong têm uma boa dose de tudo isso. Dana subiu ainda mais em meu conceito com as escolhas feitas nas tantas bifurcações da narrativa, e me fez perceber que ela não é tão detestável como eu achava... Bom, ao menos na maior parte do tempo!! Rsrs...
E quem pensava que haveria um final feliz com arco-íris e confetes, se enganará mortalmente! É até mesmo um tanto trágico, o que deu um toque mais apimentado à história e fez o livro destacar-se ainda mais em meio aos dois outros! Mas, mesmo com toda a melhora desde Glimmerglass, a série nunca passará de um mero bom passatempo. Em algum ponto passei a amar o mundo criado por Jenna Black, mas espero que mais sequências não sejam lançadas, ou destruirão o brilho do perfeito final feliz/ infeliz! Indico sim, mas, para chegar até o pico, deverá escalar outras medianas etapas. Não se deixem enganar... Faeriewalker pode, sim, ser surpreendente!!
