2013 em Retrospectiva: Os 10 piores livros do ano

Olá, povo! Vocês adoraram os 10 melhores livros do ano, né? Fiquei até surpreso com o número de visitas que o blog recebeu depois que este post foi publicado, e decidi tentar novamente com algo extremamente oposto a ele! Rs. Nunca vi nenhum blog (espero que não seja o primeiro blogueiro) dando uma de Framboesa de Ouro da literatura e postando os 10 piores romances do ano. Crendo ser um pioneiro, decidi que o farei, mesmo correndo o risco de parecer "nada profissional" ou coisa do tipo. Não por desrespeitar o trabalho das editoras ou dos autores (até mesmo porque alguns desses livros recebi de parceria, rs) mas sim por esta não ser uma atitude típica de um blogueiro literário. A coisa é que não sou convencional, e se existem os livros que amamos no ano, também existem aqueles que não cabem no quesito ou simplesmente não pareceram a leitura "certa" no momento, né? Pois vou lançar os fatos no espaço e revelar os 10 piores livros do ano (para mim). Aqui estão os famigerados:

10: Finale, de Becca Fitzpatrick

FinaleComo a maioria das séries que começam lindamente, Hush, Hush terminou nem tão bem assim... Eu amei Sussurro, gostei de Crescendo, engoli Silêncio e... O que dizer de Finale? Foi simplesmente uma das piores conclusões de séries com que já me deparei. Becca Fitzpatrick apressou-se mais que o comum e acabou ofuscando os momentos que seriam os highlights do livro caso a qualidade dele tivesse um terço daquela de Sussurro. Para falar a verdade, me senti lendo uma 'fan fiction', o que não é necessariamente ruim, maaas... Por isto Finale aparece em décimo nesta triste lista. Leia a resenha.
Nora e Patch pensavam que seus problemas tinham ficado para trás. Hank estava morto, e seu desejo de vingança não precisava ser levado adiante. Na ausência do Mão Negra, porém, Nora foi forçada a se tornar líder do exército nefilim, e era seu dever terminar o que o pai começara — o que, essencialmente, significava destruir a raça dos anjos caídos. Destruir Patch. Nora nunca deixaria isso acontecer, então ela e Patch bolam um plano: os dois farão com que todo mundo acredite que não estão mais juntos, manipulando, dessa forma, seus respectivos grupos. Nora pretende convencer os nefilins de que a luta contra os anjos caídos é um erro, e Patch tentará descobrir tudo o que puder sobre o lado oposto. O objetivo deles é encerrar a guerra antes mesmo que ela venha a eclodir. Mas até mesmo os melhores planos podem dar errado. Quando as linhas do combate são finalmente traçadas, Nora e Patch precisam encarar suas diferenças ancestrais e decidir entre ignorá-las ou deixá-las destruir o amor pelo qual sempre lutaram.

9: Predestinados, de Josephine Angelini

PredestinadosEu acho que estou saturado de romances sobrenaturais, sabem? Foi tanto livro que li sobre o assunto que acabei vendo Predestinados como um filme ao qual já assisti dezenas de vezes antes. Só por este motivo ele aparece nesta lista, porque de resto foi até uma leitura OK... Leia a resenha.
Helen Hamilton passou a vida inteira tentando disfarçar o fato de que é uma garota diferente, e agora, aos dezesseis anos, está ficando mais difícil. Não apenas por causa de sua força sobre-humana ou porque às vezes, sem motivo aparente, pessoas estranhas simplesmente a atacam, mas também porque ela teme que seu juízo esteja seriamente comprometido: um impulso inexplicável, incontrolável, passa a dominar seus pensamentos. Helen quer matar Lucas, um dos rapazes da glamorosa e misteriosa família Delos. À medida que descobre mais sobre sua verdadeira origem, ela percebe que a relação dos dois está submetida não só à sua vontade, mas a forças e tradições ancestrais.

8: Boy Meets Boy, de David Levithan

Boy Meets BoyEu curti Will & Will do David Levithan com o John Green, e aproveitei que Boy Meets Boy do mesmo autor estava disponível por um preço acessível em e-Book, na língua original, e decidi ler pra lá. Pra quê? Rs. Talvez não tenha sido a leitura certa para o momento, ou o casal de protagonistas simplesmente não casou como deveria, mas Boy Meets Boy acabou indo parar no oitavo lugar duma lista que elege os dez piores livros do ano. Acontece. Leia a resenha.
This is the story of Paul, a sophomore at a high school like no other: The cheerleaders ride Harleys, the homecoming queen used to be a guy named Daryl (she now prefers Infinite Darlene and is also the star quarterback), and the gay-straight alliance was formed to help the straight kids learn how to dance. When Paul meets Noah, he thinks he's found the one his heart is made for. Until he blows it. The school bookie says the odds are 12-to-1 against him getting Noah back, but Paul's not giving up without playing his love really loud. His best friend Joni might be drifting away, his other best friend Tony might be dealing with ultra-religious parents, and his ex-boyfriend Kyle might not be going away anytime soon, but sometimes everything needs to fall apart before it can really fit together right.

7: Perfeitos, de Scott Westerfeld

Perfeitos
Mais um caso de série que começa muito bem e peca drasticamente nos outros volumes. Estou até mesmo com medo de ler o próximo na fila depois de Perfeitos. Vocês não entendem, gente! Feios é perfeito, então o segundo livro tem que ser perfeito também! A coisa é que ele não é. Longe disso. Leia a resenha.
Tally finalmente é perfeita. Agora seu rosto está lindo, as roupas são maravilhosas e ela é muito popular. Mas por trás de tanta diversão – festas que nunca terminam, luxo e tecnologia, e muita liberdade – há uma incômoda sensação de que algo importante está errado. Então Tally recebe uma mensagem, vinda do seu passado, que a faz se lembrar qual é o problema na sua vida perfeita. Agora ela precisará esquecer o que sabe ou lutar para sobreviver – as autoridades não pretendem deixar que alguém espalhe esse tipo de informação.


6: Cinquenta Vergonhas de Cinza, de Fanny Merkin

Cinquenta Vergonhas de CinzaEu gosto de Cinquenta Tons de Cinza, me julguem. Mas não é por isto que vou ler posteriores paródias a respeito. E leu esta obra inspirada em E. L. James por qual motivo então, Vinícius?, vocês me perguntam. E eu respondo: foi um presente da Novo Século, que já digo, adorei receber, mesmo não sendo o tipo de leitura que eu escolheria para um final de semana e tal. Aconselhado por vocês, acabei lendo Cinquenta Vergonhas de Cinza, e até cheguei a rir lá pelo começo, mas depois a narrativa ficou aquela coisa cômica forçada, sabem? Definitivamente não foi uma das minhas melhores leituras do ano. Leia a resenha.
Empurro a porta aberta e tropeço na barra das minhas calças de ginástica largas num movimento rápido e desajeitado. Enquanto tombo na direção do chão, meu corpo, por reflexo, aciona o modo ginasta. Largo a mochila e o notebook, estendo meus braços e viro uma estrela. Com o impulso conseguido com o tropeção, completo três estrelas antes de aterrissar em pé… em cima da mesa do Sr. Grey! Fico tão envergonhada com minha falta de jeito que fecho os olhos...

5: Pegasus e o Fogo do Olimpo, de Kate O'Hearn

Pegasus e o Fogo do Olimpo
Se eu tivesse lido Pegasus e o Fogo do Olimpo alguns anos atrás, quando ainda estava sob a influência de toda a febre 'Percy Jackson', talvez a história teria sido outra, mas como só o recebi da LeYa quando já tinha uma idade um tanto quanto avançada para a faixa etária da obra, acabei desgostando dela. Mas fica a dica para você que ainda não cansou de mitologia grega e afins! Leia a resenha.
Quando Pegasus, o majestoso e mitológico cavalo alado, é atingido por um raio e cai em seu terraço durante uma violenta tempestade que deixa Nova York no escuro, a vida da jovem Emily transforma-se em uma lenda. Buscando ajuda para tratar os graves ferimentos de Pegasus, Emily recorre ao garoto estranho da escola, Joel. Trabalhando juntos, eles rapidamente descobrem que o cavalo alado tem mais do que ferimentos da tempestade.

4: Três é Demais, de Ali Cronin

Três é DemaisTrês é Demais é o terceiro volume na série britânica feita diretamente para os adolescentes, Garota ♥ Garoto. Muito parecida com o show televisivo Skins, ela traz um novo protagonista a cada livro, para que possamos nos aproximar mais dos personagens e seu grupo de amigos, que são versões inglesas e mais selvagens dos nossos próprios colegas. Ao contrário dos dois primeiros livros, que foram leituras normais para mim, Três é Demais não conseguiu me prender em momento algum devido ao "mimimi" da protagonista, que é maior que das outras duas dos volumes anteriores juntas. Sem falar que a Cass é uma sonsa, né? Não tenho paciência mesmo! Rs. Leia a resenha.
Cass está entre as mais inteligentes da classe. Tem uma famíia carinhosa, amigos incríveis, um namorado lindo, um futuro brilhante pela frente. Sua vida é perfeita (ou pelo menos é o que parece). Seus amigos sempre deixaram claro que não aprovam seu namorado. Para piorar, seu melhor amigo se declara para ela - e Cass não sabe como dizer não sem machucá-lo. Na escola, ela está uma pilha de nervos desde que fez a entrevista para tentar uma vaga em Cambridge. Sua confiança vai por água abaixo quando ela tira uma nota C num trabalho de política do colégio. Pouco a pouco, a vida de conto de fadas de Cass vai desmoronando, e ela terá que se esforçar muito para administrar os "pequenos" percalços que vão surgindo pelo caminho e ao mesmo tempo resolver seus grandes dilemas.

3: Eu, Alex Cross, de James Patterson

Eu, Alex Cross
Leitura obrigatória para a escola, Eu, Alex Cross cai em terceiro nesta infeliz lista pelas escolhas igualmente infelizes do autor. Se você quiser saber quais foram, é só conferir a resenha. Mas afirmo uma coisa: por essas e outras passo longe de outros livros do James Patterson.
Numa noite de festa, Alex Cross recebe uma notícia chocante O detetive está comemorando seu aniversário quando atende a um telefonema informando que sua sobrinha, Caroline Cross, foi brutalmente assassinada. Ele jura que vai capturar o criminoso e logo descobre que Caroline estava envolvida com prostituição e não foi a única vítima. Garotas de um clube privativo desaparecem misteriosamente Atrás de pistas do assassino, Alex e a namorada, a detetive Brianna Stone, vão a um lugar onde é possível realizar qualquer fantasia, desde que se conheçam as pessoas certas para entrar. É lá que um homem misterioso e de gosto excêntrico, autodenominado Zeus, sacia seus desejos. Um mistério que pode abalar o mundo Alex e Bree percebem que terão que enfrentar figuras muito importantes, perigosas e bem protegidas, das mais altas esferas da sociedade. E uma coisa é certa: elas farão de tudo para manter seus segredos.

2: @mor, de Daniel Glattauer

@mor
Tenho preguiça até de falar desse livro de novo! Rs. @mor foi além de desnecessário, principalmente por sua "conclusão", se é que se pode chamar aquilo disso... O livro todo esperei que a coisa acontecesse, e aí... Tapa na cara! Fica com o segundo lugar merecidamente. Leia a resenha.
Num e-mail enviado por engano, começa um relacionamento virtual que testa as convicções de Leo Leike e Emmi Rothner. Leo Leike, ainda digerindo o fracasso de seu último relacionamento, responde de forma espirituosa a duas mensagens enviadas por engano por Emmi Rothner, casada. Inicialmente, ela só queria cancelar uma assinatura de revista. Depois, inclui Leo por engano entre os destinatários de um e-mail de boas festas. Na terceira troca de e-mails, o mal-entendido dá lugar à atração mútua, reforçada pelo fato de um nunca ter visto o outro. Nada como a curiosidade instigada por frases bem encadeadas chegando a intervalos regulares numa caixa postal eletrônica para que os dois se esqueçam dos possíveis impedimentos. A cada dia, Leo e Emmi se sentem mais impelidos a marcarem um encontro. Após trocas contínuas de mensagens, está claro para ambos que o marido dela e as feridas emocionais dele não serão obstáculos para que marquem um encontro.

1: Até Eu Te Encontrar, de Graciela Mayrink

Tchan tchan tchan! E o primeiro lugar vai para... O nacional Até Eu Te Encontrar, da estreante Graciela Mayrink! Sinto muito afirmar isto, mas tudo neste romance romântico de bruxas que se passa pertinho de mim (talvez um dos poucos pontos positivos da narrativa), não é nada senão "iniciante". Uma coisa que não suporto são diálogos forçados. Os personagens precisam de personalidade e de conversas concretas, não "conversas de bar", e Até Eu Te Encontrar está cheio delas. Fazer o quê, né? Foi outra leitura obrigatória... Leia a resenha.
O quanto uma mudança de cidade pode afetar uma vida? Você acredita em alma gêmea? Como você se sentiria se não gostasse do grande amor da sua vida? É o que Flávia vai descobrir ao deixar Lavras, onde mora com os tios desde o acidente que matou seus pais, quando era criança. Aos dezoito anos, ela decide estudar Agronomia na Universidade Federal de Viçosa, trocando o sul de Minas pela Zona da Mata do mesmo Estado na esperança de uma "mudança de ares". Em sua nova vida, ela conhece Sônia, amiga de infância de sua mãe e agora sua vizinha, que lhe conta a história de sua família materna, até então desconhecida para Flávia. Embora o passado não seja sua maior preocupação, Flávia reluta em aceitar seu destino e ainda precisa superar uma paixão não correspondida pelo seu melhor amigo. Para se ver livre dessa rejeição, ela tenta atrair sua alma gêmea para Viçosa e descobre que o grande amor de sua vida é uma pessoa que ela não suporta.

Posto ou não posto?, posto ou não posto?, posto ou não posto?, posto ou não posto?, posto ou não posto? Ah, vai pra lá! Rs.